Rebrote de parte aérea e desenvolvimento radicular de Digitaria insularis submetida ao roço

Everton Bruno Gritti; Henrique von Hertwig Bittencourt; Lisandro Tomas da Silva Bonome

doi:10.18378/rvads.v19i1.10113

Autores

Everton Bruno Gritti Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul
Henrique von Hertwig Bittencourt Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul
Lisandro Tomas da Silva Bonome Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul https://orcid.org/0000-0002-4144-3014

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v19i1.10113

Palavras-chave:

Ecologia de planta espontânea, Manejo de planta espontânea, Capim-amargoso, Manejo orgânico

Resumo

Digitaria insularis é uma Poaceae disseminada majoritariamente por sementes que pode ocasionar problemas em agroecossistemas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da idade de D. insularis submetida a roçada sobre características morfofisiológicas. Plantas foram cultivadas em casa de vegetação e cortadas rente ao substrato aos 21, 35, 49 e 77 dias após a emergência (DAE) ou não cortadas, com avaliação das variáveis até 105 DAE. Com exceção da clorofila b, as demais variáveis foram influenciadas pela idade das plantas no corte (p<0,05). A estatura das plantas e o número de folhas diminuiu com o aumento da idade no corte. O maior teor de clorofila a foi observado no corte aos 51 DAE. A massa de cera epicuticular foi maior no corte aos 49 DAE (0,4 mg cm^-2). A massa seca de parte aérea diminuiu com o aumento da idade no corte, zerando (0 g) a partir dos 54 DAE. A massa seca de raiz atingiu ponto mínimo quando a parte aérea foi cortada aos 57 DAE. O teor de água de parte aérea diminuiu com o aumento da idade no corte. O teor de água da raiz apresentou comportamento bifásico, com o menor teor de água (18,8%) no corte aos 49 DAE. Estes resultados sugerem que a roçada próxima aos 21 DAE favorece o desenvolvimento de D. insularis. Portando, plantas de D. insularis em condições ótimas de desenvolvimento devem ser manejadas com roçada prioritariamente entre os 49 e 60 DAE.

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Biografia do Autor

Henrique von Hertwig Bittencourt, Universidade Federal da Fronteira Sul, Laranjeiras do Sul

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005), especialização em Controle Biológico pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (2011) e mestrado em Agroecossistemas pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008). Atuou como professor na Universidade Federal de Santa Catarina nos cursos de Agronomia, Aquicultura e Zootecnia (2007-2008). Foi pesquisador da área de Fitotecnia do Instituto Agronômico do Paraná, atuando no programa Sistemas de Produção (2008-2011). Desde 2011 é professor assistente da Universidade Federal da Fronteira Sul. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitotecnia, atuando principalmente nos seguintes temas: Agroecologia, Agricultura Orgânica, Sistemas de Produção, Manejo de Plantas Espontâneas e Culturas de Cobertura do Solo.

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