Produção de alface sob efeito da aplicação da urina de vaca em ambiente protegido

Autores

  • Nielva Juliana Cezar dos Santos Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo
  • Raimundo Nonato Gomes Junior Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v19i2.10438

Palavras-chave:

Lactuca sativa L, fertilización natural, sistema de cultivo

Resumo

A alface é uma hortaliça folhosa cultivada tradicionalmente por agricultores familiares que empregam em seu cultivo técnicas sustentáveis, como uso de soluções alternativas para adubação, buscando recursos disponíveis nas propriedades, como a urina de vaca na adubação nitrogenada. O aproveitamento de materiais é fundamental para promover a sustentabilidade da agricultura e a conservação do ambiente, reduzindo as perdas de nutrientes e otimizando o seu aproveitamento. O cultivo de plantas em estufas pode proporcionar aumento na sua produção e produtividade, à vista do ambiente controlar melhor os fatores climáticos. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho produtivo das variedades de alface (Maravilha, Romana, Romana branca, Regina e Regina de verão), submetidas a aplicação da urina de vaca via solo em ambiente protegido. Foram avaliadas as variáveis o número de folhas (NF), altura de plantas (AP), diâmetro médio (DM); massa verde da parte aérea, massa seca da parte aérea, massa verde da raiz e a massa seca da raiz. A urina de vaca proporcionou melhores resultados para todas as variedades analisadas, sendo a Regina, com melhor desempenho para NF e DM e a variedade Romana branca com melhor resultado para as demais variáveis. A urina de vaca, como fertilizante natural, aplicada via solo, é uma alternativa para aumentar o desenvolvimento e crescimento da alface.

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Publicado

2024-05-15

Como Citar

SANTOS, N. J. C. dos; GOMES JUNIOR, R. N. Produção de alface sob efeito da aplicação da urina de vaca em ambiente protegido. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 19, n. 2, p. 122–127, 2024. DOI: 10.18378/rvads.v19i2.10438. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/10438. Acesso em: 3 jul. 2024.

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