Cultivo de milho crioulo para silagem em sistemas tradicional e agroflorestal

Autores

  • Davi Moreira Matos Universidade Federal do Ceará
  • Silas Primola Gomes Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Amanda Cardoso Rocha Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Andrezza Araújo de França Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Maria Ivanilda de Aguiar Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira
  • Fred Denilson Barbosa da Silva Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v15i1.6676

Palavras-chave:

Ensilagem, Forragem, Zea mays

Resumo

Avaliou-se a produção e a qualidade da silagem de milho crioulo produzida no sistema no sistema agroflorestal (SAF) em comparação ao produzido no tradicional (ST). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com dois tratamentos e seis repetições. A ensilagem foi feita em silos experimentais de laboratório. Foram realizadas avaliações físicas e organolépticas (proporção de grãos, odor, cor, umidade e tamanho de partícula), determinação dos parâmetros agronômicos (estádio dos grãos, altura, número de folhas seca e peso das frações das plantas) e do teor de matéria seca (MS). A altura das plantas variou nos sistemas ST e SAF, sendo 15,55% superior no ST. No ST o componente colmo teve maior participação na massa da planta (49,41%), seguido das folhas (25,96%) , superando os valores obtidos no SAF. Os valores de MS no colmo (23,48%), folha (40,65%), palha (37,73%), sabugo (31,63%) e grãos (32,28%) das plantas colhidas no ST foram inferiores aos verificados no SAF, que apresentou, respectivamente para essas frações 26,72, 59,37, 66,09, 44,30 e 43,04%. Os teores de MS das silagens de milho (planta inteira) não diferiram entre os dois sistemas, sendo de 31,35% para o ST e de 33,06% para o SAF, com teor médio de 32,2%. O cultivo de milho no SAF apresenta menor potencial de produção da fração fibrosa (colmo e folhas) do que no ST, porém verificou-se maior produção de grãos no SAF. A silagem produzida apresentou teor de MS adequado em ambos os sistemas.

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Biografia do Autor

Davi Moreira Matos, Universidade Federal do Ceará

Mestrando no curso de Zootecnia, Universidade Federal do Ceará

Silas Primola Gomes, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Professor no Instituto de Desenvolvimento Rural, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira na área de Zootecnia

Amanda Cardoso Rocha, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Estudante do curso de Agronomia,  Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Andrezza Araújo de França, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Professora no Instituto de Desenvolvimento Rural, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira na área de Zootecnia.

Maria Ivanilda de Aguiar, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Professora no Instituto de Desenvolvimento Rural, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira na área de Agronomia.

Fred Denilson Barbosa da Silva, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira

Professor no Instituto de Desenvolvimento Rural, Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira na área de Agronomia

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Publicado

2020-01-01

Como Citar

MATOS, D. M.; GOMES, S. P.; ROCHA, A. C.; FRANÇA, A. A. de; AGUIAR, M. I. de; SILVA, F. D. B. da. Cultivo de milho crioulo para silagem em sistemas tradicional e agroflorestal. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 15, n. 1, p. 93–99, 2020. DOI: 10.18378/rvads.v15i1.6676. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/6676. Acesso em: 11 maio. 2024.

Edição

Seção

ZOOTECNIA

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