Solutos orgânicos e inorgânicos em Salicornia neei Lag. sob lâminas de irrigação e adubação no semiárido cearense

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rvads.v15i4.7932

Palavras-chave:

Salinização, Aspargo-marinho, Halófitas

Resumo

A halófita Salicornia neei Lag. pode ser utilizada como fitorremediador nas áreas degradadas por sais. Este trabalho objetivou avaliar os teores dos solutos orgânicos (carboidratos e N-aminossolúveis) e inorgânicos (Na+, K+ e Cl-) em S. neei submetidas a diferentes lâminas de irrigação e adubação no semiárido cearense. As amostras foram obtidas em cultivo realizado em Ocara-CE. Foram preparadas quatro áreas de 100 m2 com diferentes tratamentos (denominados T1, T2, T3, T4) de irrigação: uma vez ao dia (0,15 m3/dia) em T1 e T2, e duas irrigações ao dia (0,30 m3/dia) em T3 e T4, por 30 minutos, cada, e adubação somente nos tratamentos T2 e T4 com NPK (10:28:20). Foram coletadas duas amostras por tratamento aos 60, 90 e 120 dias após o plantio (DAP). Os teores de carboidratos solúveis totais das plantas adubadas não diferiram significativamente entre os dias de coleta. Os maiores teores de N-aminossolúveis ocorreram aos 120 DAP nas plantas com uma irrigação e sem adubo. As plantas com uma irrigação e sem adubo tiveram os maiores teores de Na+ e K+. Os teores de Cl- não diferiram entre as datas de coleta nas plantas com duas irrigações. Conclui-se que os maiores teores dos solutos orgânicos e inorgânicos ocorreram nos tratamentos com uma irrigação e sem adubo.

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Biografia do Autor

Paulo Ricardo Alves, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza

Biólogo e Professor, possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual do Ceará (2013) e mestrado em Recursos Naturais pela Universidade Estadual do Ceará (2016). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecofisiologia de Halófitas, atuando principalmente nos seguintes temas: halófita, semiárido e cultivo.

Eliseu Marlônio Pereira de Lucena, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Ceará (1993), mestrado em Fitotecnia (Produção Vegetal) pela Universidade Federal de Viçosa (1995), doutorado em Agronomia (Fitotecnia) pela Universidade Federal do Ceará (2006) e pós-doutorado em Botânica Aplicada (Plantas Bioativas e Bioprocessos) pela Texas A&M University (2014). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual do Ceará. Tem experiência na área de Botânica, com ênfase em Fisiologia Vegetal e Botânica Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: fruticultura, ecofisiologia, fisiologia de sementes, fisiologia pós-colheita, plantas bioativas e bioprocessos.

Oriel Herrera Bonilla, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1983), graduação em Licenciatura Agrícola pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1992), mestrado em Botânica pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (1991) e doutorado em Ciências Naturais (Ecologia) na Alemanha pela Bielefeld Universität (1997). Atualmente é professor Associado da Universidade Estadual do Ceará, junto ao Curso de Ciências Biológicas. Coordena o Laboratório de Ecologia da instituição. É membro do corpo docente do Mestrado Acadêmico em Ciências Naturais. Tem experiências na área de Ecologia da Restauração e Conservacionismo, com ênfase em Ecossistemas, atuando principalmente nos seguintes temas: Ecofisiologia de halófitas, salinidade do solo, permacultura, biodiversidade do semiárido, bioprospecção com plantas da Caatinga, aproveitamento de recursos naturais, Monitoramento e análise de impactos ambientais. Desenvolve pesquisas relacionadas com Bioinvasão e Fitoremediação.

Elton Camelo Marques, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza

Possui graduação em Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura) e mestrado e doutorado em Bioquímica (Área de concentração: Bioquímica Vegetal), ambos pela Universidade Federal do Ceará. Tem experiência na área de Fisiologia Vegetal (Ecofisiologia Vegetal), com ênfase na fisiologia e bioquímica de plantas sob estresse abiótico.

Enéas Gomes-Filho, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza

Possui graduação em Química Industrial (1971) e Engenharia Química (1972) pela Universidade Federal do Ceará (UFC), Mestrado em Bioquímica (1976) pela UFC e Doutorado em Biologia Vegetal (1985) pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). É Pesquisador 1C do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Líder do Grupo Fisiologia Vegetal, cadastrado no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq, Professor Titular da Universidade Federal do Ceará (aposentado), sendo, desde 2015, integrante do Programa Especial de Participação de Professores Aposentados da UFC. Foi Chefe do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular da UFC por três períodos (1989/1991, 1996/1998 e 1998/2000) e Vice-Coordenador do Programa de Pós-graduação em Bioquímica da UFC por dois períodos (2000/2002 e 2002/2004). Atualmente, é membro titular da Academia Cearense de Ciências, Editor Associado do periódico Theoretical and Experimental Plant Physiology e consultor de diversas revistas nacionais e internacionais. É orientador de Mestrado e Doutorado dos Programas de Pós-graduação em Bioquímica e Agronomia/Fitotecnia, tendo até o presente orientado mais de 50 estudantes de Iniciação Científica, 19 Monografias de Graduação, 28 Dissertações de Mestrado, 22 Teses de Doutorado e três Supervisões de Pós-Doutorado. Atua na área de Bioquímica e Fisiologia Vegetal, tendo publicado mais de 115 artigos voltados, principalmente, para o estudo de plantas sob condições de estresse hídrico e salino, com ênfase em: Ecofisiologia Vegetal, Metabolismo e Bioenergética, Estresse Oxidativo, Proteômica, Expressão Gênica e Enzimologia.

Cesar Serra Bonifácio Costa, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande

Possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1983), mestrado em Oceanografia Biológica pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (1987) e PhD in Biological Sciences - University of East Anglia (1992). Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Tem experiência na área de Oceanografia, com ênfase em Oceanografia Biológica, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia de marismas, dinâmica populacional de plantas halófitas costeiras, fitorremediação de ambientes costeiros e biotecnologia de halófitas.

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Solutos orgânicos e inorgânicos em Salicornia neei Lag. sob lâminas de irrigação e adubação no semiárido cearense

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Publicado

2020-10-01

Como Citar

ALVES, P. R.; LUCENA, E. M. P. de; BONILLA, O. H.; MARQUES, E. C.; GOMES-FILHO, E.; COSTA, C. S. B. Solutos orgânicos e inorgânicos em Salicornia neei Lag. sob lâminas de irrigação e adubação no semiárido cearense. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, [S. l.], v. 15, n. 4, p. 360–367, 2020. DOI: 10.18378/rvads.v15i4.7932. Disponível em: https://gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/7932. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

CIÊNCIAS AGRÁRIAS

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