Influência do manejo do campo nativo do Sul do Brasil sobre a produção de massa seca e no teor de proteína da forragem
DOI:
https://doi.org/10.18378/rvads.v18i1.9551Palavras-chave:
Pasto, Forragem, Índice de área foliar, Proteína brutaResumo
Os campos do Sul do Brasil possuem características inerentes favoráveis à produção de forragem para herbívoros domésticos, que podem ser prejudicadas ou potencializadas pelo manejo. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência do manejo nas características das plantas, comparando técnicas comumente utilizadas. O delineamento experimental foi bifatorial, sendo o primeiro fator composto por quatro manejos: queimada, sobresemeadura com forrageiras anuais de inverno, roçada e ausência de interferência, e o segundo fator foi o tempo decorrido entre manejo e avaliação. O experimento foi conduzido em condições de campo, em delineamento em blocos completos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados o IAF (índice de área foliar), produção de massa seca e teor de proteína bruta da pastagem. O manejo da pastagem com sobressemeadura apresentou maior velocidade de crescimento do IAF, bem como maior produção de massa seca da pastagem que os demais tratamentos. Não houve efeito dos diferentes manejos sobre o teor de proteína bruta da pastagem, mas sim do tempo, com o maior valor no 53° dia. Os resultados sugerem que a sobressemeadura de forrageiras anuais de inverno deve ser enfatizada para a melhoria produtiva dos campos nativos do Sul do Brasil.
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