MELIPONICULTURA: OPORTUNIDADE DE RENDA COMPLEMENTAR PARA OS QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE DIAMANTE – PB

Autores

  • Rosélia Maria de Sousa Santos UFCG
  • José Ozildo dos Santos UFCG
  • Rafael Chateaubriand de Miranda UFCG
  • Iluskhanney Gomes de Medeiros Nóbrega UFCG
  • Patrício Borges Maracajá UFCG
  • Danielle Ferreira Cajá UFCG
  • Maria Carmem Batista de Alencar
  • Symara Abrantes Albuquerque de Oliveira Cabral

Resumo

Nas comunidades quilombolas, o mel, o cerume e o saburá (pólen), produzidos pelas abelhas nativas são bastante utilizados. Nessas comunidades, o mel produzido pela uruçu é considerado o melhor, principalmente, por suas propriedades medicinais. Entre os quilombolas, com uma grande frequência, a uruçu é encontrada, sendo criada em cortiços, que consiste na retirada de troncos ocos de árvores em que os ninhos estão localizados, fechando as extremidades com argila. O presente estudo tem por objetivo mostrar que a meliponicultura pode constituir-se numa oportunidade de renda complementar para os quilombolas do Sítio Barra de Oitis, município de Diamante, Estado da Paraíba. Constatou-se que em relação à assistência técnica por parte dos órgãos públicos e do incentivo para a prática da meliponicultura, 15% dos quilombolas entrevistados afirmaram que já receberam incentivos ou participaram de alguma capacitação para a promoção da meliponicultura; 70% declararam que nunca receberam a visita de um técnico para tratar do assunto e outros 15% informaram que já participaram de uma capacitação sobre técnicas de higiene no mel produzido pelas abelhas sem ferrão. De acordo com os dados levantados, 85% dos participantes da presente acreditam que o principal obstáculo enfrentado por eles em relação à meliponicultura diz respeito à falta de apoio e de assistência técnica; 15% dos entrevistados acrescentaram que além desses obstáculos, a falta de uma flora apropriada na região também que contribuído para limitar a produção de mel na comunidade. Com a presente pesquisa, verificou-se que a falta de políticas públicas vem causando sérios prejuízos à comunidade quilombola do Sítio Barra de Oitis, no Município de Diamante.

 

Palavras-chave: Comunidade Quilombola. Meliponicultura. Oportunidade de Renda.

Biografia do Autor

Rosélia Maria de Sousa Santos, UFCG

Professor, diplomado em Gestão Pública, Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública, mestrando em Sistemas Agroindustriais, pela UFCG, Campus de Pombal-PB.

José Ozildo dos Santos, UFCG

Professor, diplomado em Gestão Pública, Especialista em Direito Administrativo e Gestão Pública, mestrando em Sistemas Agroindustriais, pela UFCG, Campus de Pombal-PB.

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Publicado

2013-04-27

Como Citar

Santos, R. M. de S., Santos, J. O. dos, Miranda, R. C. de, Nóbrega, I. G. de M., Maracajá, P. B., Cajá, D. F., Alencar, M. C. B. de, & Cabral, S. A. A. de O. (2013). MELIPONICULTURA: OPORTUNIDADE DE RENDA COMPLEMENTAR PARA OS QUILOMBOLAS DO MUNICÍPIO DE DIAMANTE – PB. Caderno Verde De Agroecologia E Desenvolvimento Sustentável, 3(2). Recuperado de https://gvaa.com.br/revista/index.php/CVADS/article/view/2642

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