TESTE DE PATOGENICIDADE DE ISOLADOS DE Colletotrichum ASSOCIADOS À ANTRACNOSE DE MARACUJAZEIRO EM DIFERENTES HOSPEDEIROS
Palavras-chave:
Gama de hospedeiros, Passiflora edulis, Postulados de KochResumo
A doença antracnose é encontrada em todas as regiões produtoras de maracujá no Brasil. Trata-se de um patógeno de grande importância por atacar a parte aérea das plantas em qualquer idade, sendo de difícil controle quando as condições climáticas são favoráveis à epidemia. O cultivo do maracujazeiro tem grande importância social na geração de empregos no campo, no setor de vendas de insumos e nas agroindústrias. Conhecendo a importância desse patógeno para a cultura do maracujazeiro o objetivo desse trabalho foi avaliar a patogenicidade de isolados de Colletotrichum em diferentes hospedeiros. Folhas de maracujazeiro e frutos de manga (cv. Tommy Atkins) no estádio 4 de maturação (Assis, 2004), mamão (cv. Golden), banana (cv. Pacovan), goiaba (cv. Paluma) e frutos de maracujá - amarelo nos estádios 3, 5, 5 e 5 de maturação, respectivamente, foram lavadas e secas em papel toalha. O inóculo consistiu de uma gota de 30 µL da suspensão de esporos dos seis isolados na concentração de 106 conídios/mL. Em seguida, o inóculo juntamente com uma gota de Tween 20% foi depositado sobre a superfície das folhas e frutos feridos com auxílio de uma agulha estéril, com quatro repetições. A testemunha consistiu apenas de água destilada esterilizada (ADE). As folhas e frutos foram acondicionadas em gerbox com papel filtro esterilizado umedecido com ADE e incubadas em estufa Biochemistry Oxigen Demand (BOD) a 25 ºC e fotoperíodo de 12 h. Aos 7 dias após a inoculação foram observados os sintomas nas folhas e frutos. O patógeno foi reisolado para comprovar a patogenicidade completando, assim, os postulados de Koch. Nenhum sintoma foi observado na testemunha. Os isolados induziram pequenas manchas circulares pardacentas na superfície das folhas com ferimento aos sete dias após a inoculação. Todos os isolados de Colletotrichum do estudo induziram lesões necróticas deprimidas, encharcadas, marrom-escura e com tamanhos variáveis nos frutos de mamão, manga, banana e maracujá, aos 7 dias após a inoculação, havendo diferenças significativas na severidade dos sintomas. No entanto, MM214, MCB9 e MM39 não induziram lesões nos frutos de goiaba. As lesões causadas por MM125 e MQB30 foram significativamente maiores em todos os frutos testados, com tamanhos médios de lesão de 3,50 e 2,45 cm, respectivamente, em manga.Referências
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