Mel: Um Antimicrobiano Natural na Prática Farmacêutica
Palabras clave:
ação antimicrobiana; propriedades medicinais; microrganismos; o uso do mel.Resumen
O mel, conhecido por suas propriedades medicinais na prática médica tradicional, trouxe um novo foco na prática farmacêutica moderna como um potencial antimicrobiano natural. O uso do mel como agente antimicrobiano não é novidade; sempre foi historicamente utilizado como um agente anti-infeccioso e de cura de feridas, e a investigação moderna certamente não desaponta ao revelar os mecanismos da ação antimicrobiana. O mel é rico em compostos fenólicos, que desempenham um papel crucial. De fato, esses compostos foram comprovados como substâncias responsáveis pela atividade antibacteriana do mel e podem impedir o crescimento de vários microrganismos patogênicos (Cianciosi et al., 2018). Em relação aos tipos de mel, o mel de Manuka é o mais popular devido ao alto teor de metilglioxal, um composto com propriedades antimicrobianas impressionantes, capaz de matar até cepas bacterianas que são resistentes aos efeitos dos antibióticos (Johnston et al., 2018; Dahiya et al., 2024). Uma revisão por Kwakman e Zaat (2012) apoiou que o mel contém muitos compostos antibacterianos que juntos podem contribuir para combater infecções. Juntamente com suas qualidades de combate a bactérias, o mel foi comprovado por exibir qualidades de cicatrização e tratamento de feridas. O uso de mel para curar feridas foi estabelecido como eficaz para controlar inflamações e promover a regeneração do tecido (Minden-Birkenmaier & Bowlin, 2018). Mandal e Mandal (2011) em um de seus artigos discutem o papel do mel como um substituto de antimicrobianos sintéticos, assim como a autenticidade do uso farmacêutico e clínico do mel. Embora o uso do mel para fins farmacêuticos seja altamente promissor, ainda existe a necessidade de normatização e padronização em uma certa medida, uma vez que a fabricação de medicamentos deve ser segura e eficaz. O documento instrui as autoridades a controlarem estritamente e padronizarem o uso de mel para propósitos terapêuticos restritos, de modo a obter a máxima eficácia. A revisão da literatura está clara nos indícios de que o mel tem qualidades antimicrobianas potenciais e, portanto, pode ser aplicado ao campo da saúde. Entretanto, muito mais pesquisa são necessárias para estabelecer diretrizes claras sobre como aplicá-los na saúde clínica e garantir que os produtos farmacêuticos com mel sejam seguros, eficazes e adequadamente regulados.
Citas
Bibliografia
CIANCIOSI, D. et al. Phenolic compounds in honey and their associated health benefits: A review. Molecules (Basel, Switzerland), v. 23, n. 9, p. 2322, 2018.
DAHIYA, D.; MACKIN, C.; NIGAM, P. S. Studies on bioactivities of Manuka and regional varieties of honey for their potential use as natural antibiotic agents for infection control related to wound healing and in pharmaceutical formulations. AIMS microbiology, v. 10, n. 2, p. 288–310, 2024.
JOHNSTON, M. et al. Antibacterial activity of Manuka honey and its components: An overview. AIMS microbiology, v. 4, n. 4, p. 655–664, 2018.
KWAKMAN, P. H. S.; ZAAT, S. A. J. Antibacterial components of honey. IUBMB life, v. 64, n. 1, p. 48–55, 2012.
MANDAL, M. D.; MANDAL, S. Honey: its medicinal property and antibacterial activity. Asian pacific journal of tropical biomedicine, v. 1, n. 2, p. 154–160, 2011.
MINDEN-BIRKENMAIER, B. A.; BOWLIN, G. L. Honey-based templates in wound healing and tissue engineering. Bioengineering (Basel, Switzerland), v. 5, n. 2, p. 46, 2018.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Samuel Ventura, Assys, Thyago, Mateus (Autor)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Termo de cessão de direitos autorias
Esta é uma revista de acesso livre, em que, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, publica a OBRA no Caderno Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua Vicente Alves da Silva, 101, Bairro Petrópolis, Cidade de Pombal, Paraíba, Brasil. Caixa Postal 54 CEP 58840-000 doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir:
O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida.
O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros.
O CEDENTE mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de divulgação da OBRA, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons do tipo atribuição CC-BY.
O CEDENTE têm autorização para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista.
O CEDENTE têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.