A UTILIZAÇÃO DA ETNOBOTÂNICA ASSOCIADA AO MEL DE ABELHA NO MUNICÍPIO DE CATOLÉ DO ROCHA, PARAÍBA
Resumen
Em todo o mundo são conhecidos inúmeros remédios vegetais de incalculável valor para a farmacopeia moderna. Apesar das ervas terem sido relegadas, principalmente no ocidente, em função do progresso científico e do uso dos produtos químicos, acredita-se que nunca deixarão de ser utilizadas pelos povos que vivem fora dos grandes centros. Nas últimas décadas também vem se observando um acentuado aumento nas pesquisas de caráter interdisciplinar, objetivando documentar o conhecimento sobre a utilização das plantas como remédio, por parte das comunidades tradicionais e entre as populações do interior. Crescente também é a utilização do mel de abelha para fins medicinais, tanto de forma isolada como associado às plantas medicinais. O presente estudo tem por objetivo avaliar a utilização da Etnobotânica associada ao mel de abelha, no município de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba. Os dados coletados demonstraram que os entrevistados, em sua grande maioria, utilizam os chamados remédios caseiros, produzidos, principalmente, a partir das seguintes espécies: Aloe vera L. (Babosa), Anacardium occidentale L. (Cajueiro), Lippia alba (Mill.), N. E. Brown. (Erva cidreira), Malva parviflora L. (Malva), Mangifera indica L. (Mangueira), Mentha sp. (Hortelã), Ocimum basilicum L. (Manjericão) e Rhamnaceae (Juazeiro). Ficou demonstrado que a parte da planta mais utilizada na produção de remédios caseiros é a folha em seu estado verde, tanto para o tratamento de doenças em seres humanos, quanto em animais. Existe também entre os entrevistados uma larga utilização do mel de abelha associado às plantas medicinais no tratamento de suas doenças.
Palavras-chave: Etnobotânica. Mel de Abelha. Uso associado.
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