Índices fisiológicos da goiabeira sob irrigação deficitária e aplicação foliar de ácido ascórbico na fase vegetativa
Palavras-chave:
Psidium guajava L, elicitor, escassez hídricaResumo
RESUMO: A adoção de práticas de irrigação eficientes e a utilização de compostos que ajudam a minimizar os efeitos do estresse hídrico são fundamentais para melhorar a produtividade, a qualidade dos frutos e a sustentabilidade do cultivo de goiaba no semiárido Nordestino. Por tanto, objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos da aplicação foliar de ácido ascórbico nos índices fisiológicos da goiabeira sob zdéficit hídrico na fase vegetativa no semiárido Paraibano. Os tratamentos foram constituídos da combinação de duas estratégias de manejo da irrigação, sendo uma com déficit hídrico - EMI (VE - plantas irrigadas com déficit hídrico (50% da evapotranspiração da cultura - ETc) e irrigação plena, SE - plantas sob irrigação plena durante todo o ciclo (100% da evapotranspiração da cultura - ETc) e na fase vegetativa e quatro concentrações de ácido ascórbico - AsA (0, 200, 400 e 600 mg L-1), distribuídos em delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas com três repetições. A aplicação foliar de ácido ascórbico na concentração de 600 mg L-1 aumentou os teores de clorofila a da goiabeira sob déficit hídrico na fase vegetativa. A concentração de ácido ascórbico de 400 mg L-1 aumenta a relação clorofila a/b em plantas de goiabeira sob restrição hídrica de 50 % da evapotranspiração na fase vegetativa. O estresse hídrico ocasionado pela lâmina de 50% da ETc na fase vegetativa reduziu o extravasamento de eletrólitos no limbo foliar das plantas de goiabeira, aos 160 dias após o transplantio.
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