Eficácia da auriculoterapia no tratamento da enxaqueca: uma revisão sistemática

Autores

  • Breno Leal Martins Centro Universitário de Patos
  • Caio Trindade Lustosa Centro Universitário de Patos
  • Flávia Alessandra de Andrade Ferreira Centro Universitário de Pato
  • Hemerson Henrique Lustosa Silva Centro Universitário de Patos
  • Maria Luiza Rodrigues Dantas Centro Universitário de Patos
  • Vital Henrique de Almeida Centro Universitário de Patos
  • Milena Nunes Alves de Sousa Centro Universitário de Patos https://orcid.org/0000-0001-8327-9147

DOI:

https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i4.11132

Palavras-chave:

Auriculoterapia. Enxaqueca. Terapias Complementares.

Resumo

A enxaqueca é uma das condições neurológicas mais prevalentes e incapacitantes, afetando cerca de 11,6% da população mundial, predominantemente mulheres. Caracteriza-se por crises recorrentes de dor intensa, frequentemente acompanhadas de sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. Embora tratamentos farmacológicos sejam amplamente utilizados, suas limitações, incluindo efeitos adversos e risco de dependência medicamentosa, têm motivado a busca por terapias complementares. A auriculoterapia, técnica reconhecida pela Organização Mundial da Saúde, baseia-se na estimulação de pontos específicos da orelha para modular vias neurológicas associadas à dor e inflamação. Neste estudo, realizou-se uma revisão sistemática para avaliar a eficácia da auriculoterapia no manejo da enxaqueca, seguindo as diretrizes PRISMA. A busca foi conduzida em cinco bases de dados, utilizando descritores padronizados e operadores booleanos. Cinco ensaios clínicos randomizados publicados nos últimos 15 anos, que compararam a auriculoterapia a placebo ou tratamentos padrão, foram incluídos. Os desfechos analisados incluíram a redução na frequência, intensidade e duração das crises, além da melhora na qualidade de vida. Os resultados indicaram reduções significativas na intensidade das dores e na frequência das crises, com alta taxa de aceitação pelos pacientes e ausência de eventos adversos graves. Conclui-se que a auriculoterapia é uma abordagem eficaz e segura, com potencial para complementar os tratamentos farmacológicos. Contudo, há necessidade de estudos futuros para padronizar protocolos e explorar seus efeitos a longo prazo.

 

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Publicado

2024-12-17

Como Citar

Martins, B. L., Lustosa, C. T., Ferreira, F. A. de A., Silva, H. H. L., Dantas, M. L. R., de Almeida, V. H., & de Sousa, M. N. A. (2024). Eficácia da auriculoterapia no tratamento da enxaqueca: uma revisão sistemática. Revista Brasileira De Filosofia E História, 13(4), 4498–4505. https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i4.11132