Potencial antioxidante e composição química do anil (Coccocypselum geophiloides): uma espécie nativa do Planalto Norte Catarinense
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Abstract
Apesar do alto valor nutricional e potencial econômico, muitas espécies nativas e exóticas brasileiras permanecem inexploradas. No Planalto Norte Catarinense, diversas espécies de flora nativa ainda não foram estudadas, dentre elas está o anil (Coccocypselum geophiloides). Assim, este trabalho visou caracterizar o anil quanto a sua composição química e potencial antioxidante. As amostras parcialmente secas foram avaliadas quanto a sua composição química (umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, fibra alimentar e suas frações solúvel e insolúvel) e potencial antioxidante (teor de polifenóis e capacidade antioxidante). Dentre os resultados obtidos têm-se destaque para a fibra alimentar a qual representa 64,48% da composição química do anil. Este componente possui elevada relevância funcional e nutricional devido ao papel que desempenha no organismo humano. O teor de polifenóis e a elevada capacidade antioxidante do anil também merecem destaque, principalmente por não terem sido influenciados pelo processo de secagem. Na literatura não existem estudos já publicados sobre o anil, dessa forma todos os resultados obtidos neste trabalho são inéditos. Baseado na sua composição química e propriedade antioxidante, o anil apresenta potencial para ser utilizado em formulações alimentícias, seja por conferir propriedades nutricionais ou funcionais. No entanto, estudos fitotécnicos, toxicológicos, bromatológicos e sobre a aplicação do anil em formulações alimentícias precisam ser conduzidos. Estes resultados poderão estimular o plantio comercial desta espécie nativa e sua inserção no agronegócio local, como uma nova fonte de renda e emprego na região.
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