Uso de tocolitítocos e resultados adversos em partos taquitócicos: uma revisão de literatura

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DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v13i3.10080

Resumo

O manejo de partos taquitócicos representa um desafio clínico significativo na obstetrícia moderna. Os tocolíticos, medicamentos utilizados para inibir ou retardar o trabalho de parto, são frequentemente empregados nesse contexto. No entanto, a segurança e eficácia desses medicamentos têm sido objeto de debate, dada a variedade de efeitos adversos associados ao seu uso. Neste contexto, esta revisão de literatura teve como objetivo consolidar os conhecimentos atuais sobre o uso de tocolíticos em partos taquitócicos, focando nos resultados adversos associados a esses medicamentos. Buscou-se entender a prevalência, gravidade e natureza dos efeitos adversos, bem como identificar possíveis estratégias para minimizá-los. Foi realizada uma busca sistemática em bases de dados relevantes, incluindo PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando palavras-chave relacionadas ao uso de tocolíticos e partos taquitócicos. Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados nos últimos dez anos, em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, que abordassem explicitamente os efeitos adversos dos tocolíticos. Foram excluídos estudos que não se encaixavam nos critérios ou que apresentavam baixa qualidade metodológica. A revisão identificou uma série de efeitos adversos associados ao uso de tocolíticos, variando desde reações leves até complicações mais graves para mãe e feto. No entanto, também foi observado que a administração adequada e o monitoramento contínuo podem reduzir significativamente os riscos. A eficácia dos tocolíticos varia, mas em muitos casos, eles demonstraram ser benéficos na inibição das contrações uterinas e na prolongação da gestação.

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Publicado

2023-09-14

Como Citar

Rocha, L. C. P., Zica, L. S., Cotta, M. F., Morais, C. G., & Batista, P. M. (2023). Uso de tocolitítocos e resultados adversos em partos taquitócicos: uma revisão de literatura. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 13(3), 393–400. https://doi.org/10.18378/rebes.v13i3.10080

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