Participação do profissional farmacêutico em estratégia de saúde da família e unidades básicas de saúde
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v14i2.10242Palavras-chave:
Atenção básica, Assistência Farmacêutica, Saúde Pública, FarmacoterapiaResumo
A Estratégia Saúde da Família (ESF) foi instituída no Brasil em 1994 para reorganizar a Atenção Básica de Saúde (ABS), mas, até 2017, o farmacêutico não fazia parte da equipe mínima. Apenas em 2008 o farmacêutico omeçou a fazer parte das Unidades Básicas de Saúde (UBS), e em 2023 o Conselho Nacional de Saúde aprovou diretrizes que incentivam a participação dos farmacêuticos nos serviços de ABS. O objetivo foi expor os benefícios da participação do farmacêutico no contexto da atenção básica, mediante pesquisa bibliográfica em artigos e livros elaborados nos últimos 5 anos. A pesquisa evidencia que a presença do farmacêutico na ABS reflete positivamente no sucesso da farmacoterapia, pois o profissional pode se inserir em diversos eixos da atenção básico, e que, embora menos de 15% das Unidades Básicas de Saúde possuam farmacêuticos, aquelas em que eles estão inseridos apresentaram melhorias diretas na disponibilidade de medicamentos e na orientação ao paciente. Os resultados demonstraram que a participação do farmacêutico é importante para além da logística de medicamentos, em todas as etapas da atenção básica, pois ele é o profissional que tem conhecimento necessário de estratégias para manter a saúde individual e coletiva.
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