Manejo do traumatismo cranioencefálico grave em urgências: estratégias de classificação e protocolos de acompanhamento
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10427Resumo
Este artigo aborda uma temática de grande relevância na área da saúde, focando no enfrentamento de uma das condições mais críticas atendidas em serviços de emergência. Neste contexto, a gravidade do TCE é uma causa de morbidade e mortalidade global, demandando abordagens eficientes e precisas para seu manejo. Neste contexto, o objetivo desta revisão de literatura é analisar e consolidar as evidências atuais sobre as melhores práticas no manejo inicial do TCE grave, incluindo estratégias de classificação e protocolos de acompanhamento aplicados em cenários de urgência. Para tanto, foi adotada uma metodologia de revisão da literatura, na qual foram selecionados estudos publicados nos últimos dez anos em bases de dados científicas de relevância. Através de critérios de inclusão e exclusão previamente definidos, buscou-se compilar informações sobre a eficácia de diferentes abordagens de tratamento, critérios de classificação de gravidade e recomendações para o acompanhamento de pacientes com TCE grave. Os resultados obtidos evidenciam uma heterogeneidade nas práticas de manejo do TCE grave, destacando a importância de uma classificação precisa da gravidade da lesão para direcionar adequadamente as intervenções. Outrossim, identificou-se a relevância de protocolos de acompanhamento multidisciplinar, que englobam desde o atendimento pré-hospitalar até o seguimento pós-alta, visando a redução de sequelas e a melhoria dos desfechos clínicos. Conclui-se que, apesar dos avanços nas estratégias de manejo do TCE grave, ainda existem problemas na padronização das práticas clínicas, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais para otimizar o cuidado prestado a esses pacientes críticos.
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