Manejo do traumatismo cranioencefálico grave em urgências: estratégias de classificação e protocolos de acompanhamento

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10427

Resumo

Este artigo aborda uma temática de grande relevância na área da saúde, focando no enfrentamento de uma das condições mais críticas atendidas em serviços de emergência. Neste contexto, a gravidade do TCE é uma causa de morbidade e mortalidade global, demandando abordagens eficientes e precisas para seu manejo. Neste contexto, o objetivo desta revisão de literatura é analisar e consolidar as evidências atuais sobre as melhores práticas no manejo inicial do TCE grave, incluindo estratégias de classificação e protocolos de acompanhamento aplicados em cenários de urgência. Para tanto, foi adotada uma metodologia de revisão da literatura, na qual foram selecionados estudos publicados nos últimos dez anos em bases de dados científicas de relevância. Através de critérios de inclusão e exclusão previamente definidos, buscou-se compilar informações sobre a eficácia de diferentes abordagens de tratamento, critérios de classificação de gravidade e recomendações para o acompanhamento de pacientes com TCE grave. Os resultados obtidos evidenciam uma heterogeneidade nas práticas de manejo do TCE grave, destacando a importância de uma classificação precisa da gravidade da lesão para direcionar adequadamente as intervenções. Outrossim, identificou-se a relevância de protocolos de acompanhamento multidisciplinar, que englobam desde o atendimento pré-hospitalar até o seguimento pós-alta, visando a redução de sequelas e a melhoria dos desfechos clínicos. Conclui-se que, apesar dos avanços nas estratégias de manejo do TCE grave, ainda existem problemas na padronização das práticas clínicas, ressaltando a necessidade de pesquisas adicionais para otimizar o cuidado prestado a esses pacientes críticos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, Amanda Grasiele et al. Processo de decanulação em pacientes acometidos por traumatismo cranioencefálico: estudo realizado em um hospital de trauma, na região metropolitana de Belém, PA. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba, v. 19, n. 4, p. 196-200, 2017.

ARRUDA, Bruna Petrucelli et al. Traumatismo crânio encefálico e suas implicações cognitivas e na qualidade de vida. CEP, v. 4027, p. 000, 2015.

CAPIZZI, Allison; WOO, Jean; VERDUZCO-GUTIERREZ, Monica. Traumatic brain injury: an overview of epidemiology, pathophysiology, and medical management. Medical Clinics, v. 104, n. 2, p. 213-238, 2020.

CARNEY, Nancy et al. Guidelines for the management of severe traumatic brain injury. Neurosurgery, v. 80, n. 1, p. 6-15, 2017.

CARNEY, Nancy et al. Guidelines for the management of severe traumatic brain injury. Neurosurgery, v. 80, n. 1, p. 6-15, 2017.

CHESNUT, Randall M. et al. The role of secondary brain injury in determining outcome from severe head injury. In: 50 Landmark Papers every Trauma Surgeon Should Know. CRC Press, 2019. p. 63-66.

COLE, James H. et al. Spatial patterns of progressive brain volume loss after moderate-severe traumatic brain injury. Brain, v. 141, n. 3, p. 822-836, 2018.

FREIRE-ARAGÓN, María Dolores; RODRÍGUEZ-RODRÍGUEZ, Ana; EGEA-GUERRERO, Juan José. Actualización en el traumatismo craneoencefálico leve. Medicina Clínica, v. 149, n. 3, p. 122-127, 2017.

GALGANO, Michael et al. Traumatic brain injury: current treatment strategies and future endeavors. Cell transplantation, v. 26, n. 7, p. 1118-1130, 2017.

GARDNER, A. J.; ZAFONTE, R. Neuroepidemiology of traumatic brain injury. Handbook of clinical neurology, v. 138, p. 207-223, 2016.

GEERAERTS, Thomas et al. Management of severe traumatic brain injury (first 24 hours). Anaesthesia Critical Care & Pain Medicine, v. 37, n. 2, p. 171-186, 2018.

GEERAERTS, Thomas et al. Management of severe traumatic brain injury (first 24 hours). Anaesthesia Critical Care & Pain Medicine, v. 37, n. 2, p. 171-186, 2018.

HAWRYLUK, Gregory WJ et al. A management algorithm for patients with intracranial pressure monitoring: the Seattle International Severe Traumatic Brain Injury Consensus Conference (SIBICC). Intensive care medicine, v. 45, p. 1783-1794, 2019.

HAWRYLUK, Gregory WJ; MANLEY, Geoffrey T. Classification of traumatic brain injury: past, present, and future. Handbook of clinical neurology, v. 127, p. 15-21, 2015.

KOCHANEK, Patrick M. et al. Guidelines for the management of pediatric severe traumatic brain injury: update of the brain trauma foundation guidelines. Pediatric Critical Care Medicine, v. 20, n. 3S, p. S1-S82, 2019.

NAJEM, Dema et al. Traumatic brain injury: classification, models, and markers. Biochemistry and cell biology, v. 96, n. 4, p. 391-406, 2018.

RUET, Alexis et al. A detailed overview of long-term outcomes in severe traumatic brain injury eight years post-injury. Frontiers in neurology, v. 10, p. 120, 2019.

STOCCHETTI, Nino et al. Severe traumatic brain injury: targeted management in the intensive care unit. The Lancet Neurology, v. 16, n. 6, p. 452-464, 2017.

STOCCHETTI, Nino et al. Severe traumatic brain injury: targeted management in the intensive care unit. The Lancet Neurology, v. 16, n. 6, p. 452-464, 2017.

VELLA, Michael A.; CRANDALL, Marie L.; PATEL, Mayur B. Acute management of traumatic brain injury. Surgical Clinics, v. 97, n. 5, p. 1015-1030, 2017.

WILLIAMSON, Craig; RAJAJEE, Venkatakrishna. Traumatic brain injury: Epidemiology, classification, and pathophysiology. UpToDate. UpToDate, Post TW. UpToDate, Waltham, MA, 2023.

Downloads

Publicado

2024-03-26 — Atualizado em 2024-04-11

Versões

Como Citar

Queiroz, L. T. C., Dias, R. D. R., Vitória, M. E. X., Leite, E. A., & Gaetani, V. R. B. (2024). Manejo do traumatismo cranioencefálico grave em urgências: estratégias de classificação e protocolos de acompanhamento. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 14(1), 264–271. https://doi.org/10.18378/rebes.v14i1.10427 (Original work published 26º de março de 2024)

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)