Aplicação da toxina botulínica como tratamento do vaginismo

Autores

  • Tainara Carolina de Souza Faculdade Uniterp, São Paulo
  • Mayara Gambellini Gonçalves Faculdade Uniterp, São Paulo
  • Tatiana Moreira Afonso Centro Universitário de Rio Preto,São José do Rio Preto, São Paulo
  • Jeferson Costa de Oliveira Universidade Católica Dom Bosco, Mato Grosso do Sul
  • Francine Martins Pereira Universidade Estadual de Maringá, Paraná
  • Celeste Aparecida da Costa Ferreira e Figueiredo Universidade de Uberaba, Minas Gerais
  • Luan Brenner da Costa Faculdade Metropolitana, Ribeirão Preto, São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v15i1.10992

Palavras-chave:

Vaginismo, Toxina Botulínica, Ginecologia, Saúde sexual

Resumo

O vaginismo consiste em uma contração involuntária, recorrente ou persistente da musculatura do assoalho pélvico, que dificulta ou incapacita a penetração em relações sexuais, exames ginecológicos e uso de absorventes internos. As disfunções sexuais femininas vêm ganhando maior visibilidade entre as mulheres por se tratar de um transtorno que afeta negativamente o seu bem-estar. E como opção de tratamento, tem-se, além das medidas não farmacológicas, a toxina botulínica apresenta-se como alternativa terapêutica eficaz, sendo utilizada na ginecologia para o tratamento do vaginismo vulvodínea e do mamilo irritável. O tratamento de vaginismo utilizando toxina botulínica tem se mostrado uma opção eficaz e promissora para muitas mulheres que sofrem com essa condição.

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Biografia do Autor

Tainara Carolina de Souza, Faculdade Uniterp, São Paulo

Bacharel em Biomedicina pela Faculdade Uniterp

Mayara Gambellini Gonçalves, Faculdade Uniterp, São Paulo

Especialista em Saúde Pública pela AVM Faculdade Integrada; Coordenadora do curso de Biomedicina da Facterp - Faculdade Uniterp. São José do Rio Preto/SP

Tatiana Moreira Afonso, Centro Universitário de Rio Preto,São José do Rio Preto, São Paulo

Mestre em Saúde e Ambiente pela Universidade Tiradentes – UNIT; Especialista em Enfermagem Estética e Dermatológica pelo Instituto Especializado em Saúde (IES); Docente do Centro Universitário de Rio Preto (UNIRP). São José do Rio Preto/SP

Jeferson Costa de Oliveira, Universidade Católica Dom Bosco, Mato Grosso do Sul

Bacharel em Farmácia pela Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande/MS

Francine Martins Pereira, Universidade Estadual de Maringá, Paraná

Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual de Maringá; Especialização em Estética e Cosmética Interdisciplinar pela Faculdade Unyleya (UNYLEYA); Bacharel em Estética e Cosmética pela Universidade Santo Amaro (UNISA). Maringá/PR

Celeste Aparecida da Costa Ferreira e Figueiredo, Universidade de Uberaba, Minas Gerais

Especialista em Biomedicina Estética pela AVM EDUCACIONAL; Bacharel em Biomedicina pela Universidade de Uberaba. Uberaba/MG

Luan Brenner da Costa, Faculdade Metropolitana, Ribeirão Preto, São Paulo

Especialista em Enfermagem Estética pelo Núcleo de Especialização Ana Carolina Puga (NEPUGA); Especialista em Estratégia e Saúde da Família pela Faculdade de Minas (Facuminas); Bacharel em Enfermagem pela Fundação Hermínio Ometto de Araras (FHO), São Paulo; Docente do Curso de Pós-graduação em Aromoterapia da Faculdade Metropolitana

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Publicado

2025-03-16

Como Citar

Souza, T. C. de, Gonçalves, M. G., Afonso, T. M., Oliveira, J. C. de, Pereira, F. M., Figueiredo, C. A. da C. F. e, & Costa, L. B. da. (2025). Aplicação da toxina botulínica como tratamento do vaginismo . Revista Brasileira De Educação E Saúde, 15(1), 163–166. https://doi.org/10.18378/rebes.v15i1.10992

Edição

Seção

Artigos