Inibidores de SGLT2: inovação terapêutica na insuficiência cardíaca congestiva

Resumo

A insuficiência cardíaca (IC) corresponde a uma síndrome clínica caracterizada por uma disfunção estrutural ou funcional miocárdica. Acomete cerca de 26 milhões de pessoas e é responsável por altos índices de hospitalização em adultos e idosos, assim como elevadas taxas de morbidade e mortalidade. A terapia da doença é muito ampla e está recomendada a todos os pacientes com algum grau de disfunção ventricular, mesmo que na ausência de sintomas. O estudo teve como objetivo principal compreender a efetividade dos inibidores de co-transportador sódio-glicose 2 (ISGLT2) no tratamento de pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva. A metodologia abrange uma revisão integrativa da literatura desenvolvida com base na pergunta condutora: “Os inibidores de SGLT2 são realmente eficazes no tratamento da Insuficiência Cardíaca Congestiva?”, através da base de dados: National Library of Medicine (PubMed), usando os descritores cadastrados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): SGLT2 Inhibitor, Heart Failure, Treatment. Correlacionando os descritores com o operador booleano lógico (AND) para encontrar o maior número de artigos possíveis. Em relação aos critérios de inclusão utilizados serão: artigos completos, disponíveis e indexados nas referidas bases de dados, gratuitos, nos idiomas português, inglês e espanhol, publicados entre 2013 e 2023. Foram excluídos artigos incompletos, monografias, dissertações e teses. Uma nova classe medicamentosa surge como alternativa promissora para o tratamento da Insuficiência Cardíaca, os inibidores do co-transportador de sódio-glicose 2 (SGLT2). Esses fármacos mostraram-se efetivos quanto à redução significativa da morte cardiovascular, diminuição de hospitalizações, assim como alta tolerância à droga e melhora na qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, acredita-se que os inibidores de SGLT2 são uma alternativa promissora no tratamento da insuficiência cardíaca por apresentarem alta efetividade na redução de eventos cardiovasculares e diminuição nos índices de hospitalização, assim como, melhora na qualidade de vida e no desfecho clínico dos pacientes.