Perfil farmacoepidemiológico dos psicofarmácos em um hospital da rede estadual de saúde de Pernambuco
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v12i2.8994Resumo
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), 700 milhões de pessoas sofrem de transtorno mental, com projeção de serem diagnosticados cerca de 350 milhões de novos casos até 2020. Esses pacientes, geralmente, fazem uso de polifarmácia, acarretando em interações medicamentosas (IM’s) e reações adversas. Analisar o perfil farmacoepidemiológico dos psicofármacos em um hospital da rede estadual de saúde de Pernambuco, com foco nas interações medicamentosas. A pesquisa foi do tipo documental, retrospectiva, descritiva e de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados através dos prontuários dos pacientes e transcritos e analisados estatisticamente. Os aspectos éticos legais estão de acordo com as Resoluções N° 466/2012, 510/2016 e 580/2018 do Conselho Nacional de Saúde. A análise de 30 prontuários de pacientes psiquiátricos, entre maio e junho de 2019, mostrou a prevalência de IM’s. A interação mais frequente foi entre o haloperidol e a prometazina, sendo de três tipos: grave, moderado e leve. O uso de carbonato de lítio associado à clorpromazina e haloperidol apresentou relevância moderada. Já com losartana pode aumentar a toxicidade e diminuir a depuração renal. O estudo mostrou-se relevante, configurando ferramenta para auxiliar profissionais da saúde mental sobre esses medicamentos psicotrópicos e suas principais interações.
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