Rastreio de câncer de colo de útero: Brasil, Estados Unidos e Reino Unido
Um comparativo nos critérios de indicações
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v11i4.9143Resumo
O câncer de colo uterino apresenta alta incidência entre mulheres, tendo como principal causa a infecção persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV). Diferentes fatores podem influir nas taxas de incidência e mortalidade dessa patologia, sendo que o câncer de colo beneficiado pelo diagnóstico precoce, refletindo no prognóstico. O presente estudo constitui-se de uma revisão bibliográfica com método comparativo utilizando diretrizes de rastreio para câncer de colo uterino atualizadas e dados epidemiológicos publicados entre os anos de 2009 e 2019 obtidos através do Atlas da Mortalidade do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para o Brasil, do relatório de 2019 da Sociedade Americana do Câncer para os Estados Unidos e do “Global Cancer Observatory” da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Reino Unido. Objetiva-se comparar protocolos de rastreio utilizados no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido, apontando as divergências e concordâncias dos critérios abarcados. Estes incluem: padrão predominante de rastreio, idade de início e idade de término, frequência e tipos de exame executados. Como resultados, as principais divergências encontradas estão no padrão predominante de rastreio (oportunístico e busca ativa), nos tipos de exame incluídos em cada programa e nas especificidades das frequências indicadas. As diferentes realidades socioeconômicas e de serviços de saúde dos países analisados podem justificar a construção e aplicabilidade dicotômicas das diretrizes para suas respectivas realidades. Os achados desse trabalho afirmam a importância dos programas de rastreio oncológico na identificação precoce dessa doença, apesar de não se constituírem como único fator responsável pela alteração dos padrões de incidência e mortalidade.
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