Conhecimento dos residentes multiprofissionais de um hospital universitário sobre a identificação do possível doador de órgãos
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v13i1.9575Resumo
Objetivou-se avaliar o conhecimento sobre identificação de possível doador de órgãos de acordo com a visão de profissionais residentes multiprofissionais. Trata-se de um estudo qualitativo executado com auxílio de questionário com perguntas fechadas e de múltipla escolha, assim o profissional optou pela melhor resposta de acordo com seus saberes, o estudo foi realizado em um hospital público no Maranhão e contou com questões que permitiram saber sexo, idade e tempo de formação dos profissionais. As perguntas permitiram gerar um indicador numérico para cada opção. As questões foram baseadas na resolução nº 2173 do CFM e estavam em obediência à resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e suas complementares. A pesquisa constatou que dos 49 residentes multiprofissionais, 87,8% mulheres e 12,2% homens, com idade acima de 20 anos e formados há mais de um ano, que em relação aos conhecimentos específicos, 93,9% disseram que a escala de coma de Glasgow é a escala usada para determinar resposta neurológica, e assim suspeitar da existência de possível doador. Quando questionados sobre avaliar os suspeitos, 65,3% disseram que deveria se realizar estímulo doloroso na glabela durante o teste doloroso. Já no que diz respeito a exclusão de condições clínicas que devem ser afastadas antes de iniciar exame clínico diagnóstico, 55,1% disseram que a hipertermia não contraindica a possibilidade de identificar possível doador. Esses dados nos revelam que é necessário fomentar o movimento educacional não apenas sobre a identificação dos possíveis doadores, mas também sobre o diagnóstico de morte encefálica.
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