Potencial antibacteriano de méis de abelhas na odontologia: uma breve revisão
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v10i2.7981Resumo
O presente estudo objetiva realizar uma revisão bibliográfica narrativa abordando as pesquisas científicas que demonstraram às propriedades biológicas e terapêuticas de méis de abelhas e sua possível aplicabilidade na odontologia frente à bactérias causadoras de afecções orais. Realizou-se uma seleção de artigos científicos obtidos a partir das bases de dados: Lilacs, MEDLINE, BVS, SCIELO e PubMED, além de monografias que atenderam aos critérios do tema abordado, apresentando informações fundamentadas e publicadas no período compreendido entre 2010 e 2019, com exceção de artigos bases que se apresentaram relevantes para o estudo. O trabalho foi realizado de 15 de março à 10 de maio de 2020. O método de pesquisa utilizado nas bases de dados se deu pelo emprego dos seguintes descritores isolados ou em combinação, nas linguagens português e inglês: “Mel” (Honey), “Odontologia” (Dentistry), “antibacteriano” (Anti-bacterial), “Técnicas In Vitro” (In Vitro Techniques). Com isso, salienta-se que o mel apresenta o potencial antibacteriano frente à microrganismos gram-positivos e gram-negativos, incluindo aqueles causadores de afecções orais. Entretanto, esse potencial pode variar de acordo com as características físico-químicas dos méis, a região e a espécie produtora. Essa atividade relaciona-se, principalmente, com seus componentes fitoquímicos, como flavanóides, compostos fenólicos, peptídeos antimicrobianos, a alta osmolaridade e o baixo pH. Portanto, o mel é um produto natural bastante promissor e apresenta potencial antibacteriano relevante, inclusive frente às bactérias patogênicas orais, tendo em vista os diversos estudos na literatura. Entretanto, faz-se necessário mais estudos para subsidiar futuras abordagens terapêuticas na odontologia.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cess