Conteúdo de carboidratos em Spondias durante a fase pós-colheita sob refrigeração
Resumo
Dentre os frutos que vem despertando interesse, especialmente para agroindústria, destacam-se os do gênero Spondias. A procura pelos frutos deste gênero deve-se principalmente as boas características para a industrialização e para o consumo “in natura”. Os carboidratos mudam tanto em qualidade quanto em quantidade durante o amadurecimento do fruto, sendo a degradação do amido uma das características mais marcantes, produzindo açúcares redutores e/ou não redutores. O objetivo do presente trabalho foi avaliar as transformações de carboidratos de frutos do gênero Spondias: ciriguela (Spondias purpúrea L) e o umbu (Spondias tuberosa Arr. Câm.) durante o período pós-colheita, sob duas temperaturas de armazenamento, em três estádios de maturação. Foram avaliados os seguintes estádios de maturação: estádio I – frutos com quebra da coloração verde - Breaker (B); estádio II – frutos com início da pigmentação amarela (IP); estádio III – fruto com predominância do amarelo (PA). As condições de armazenamento utilizadas foram câmaras incubadoras BOD, ajustadas para as temperaturas de 12 e 8o C ± 95% UR. As avaliações para as duas temperaturas foram realizadas a cada 2 dias durante 12 dias pós-colheita. De acordo com resultados, verificou-se que os frutos da ciriguela nos tratamentos avaliados sob 12o C, apresentaram uma tendência a aumento durante o período de armazenamento, enquanto que os frutos sob 8o C apresentaram pouca oscilação quanto ao teor de açúcares redutores durante os períodos avaliados. Para os frutos do umbu armazenados a 12o C, também se observou uma tendência do aumento dos açúcares com o avanço do período de armazenamento. Verificando-se também que o estádio III demonstrou apresentar os maiores teores de açúcares redutores para os frutos avaliados. Quanto aos açúcares solúveis totais (AST), apresentaram também um leve decréscimo durante o período de armazenamento para os frutos avaliados, detectando ao final do armazenamento uma tendência a aumento. Verificando-se teores máximos dos AST de 10,38 g.100g-1 no estádio III sob 12o C para os frutos da ciriguela e de 9,32 g.100g-1 de açúcares solúveis totais para o estádio III sob 12o C para os frutos do umbu. De acordo com os resultados observados conclui-se que a temperatura de refrigeração manteve o conteúdo de carboidratos (açúcares redutores e totais) quase que constantes durante o armazenamento dos frutos da ciriguela e umbu, sob as duas temperaturas avaliadas.
Palavras-chave: spondias, carboidratos, refrigeração.
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