Um robô pode julgar? Sobre o uso da abdução em filosofia do direito
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i3.10792Resumo
Este artigo considera dois pontos relevantes em Filosofia do Direito. Primeiramente, a possibilidade de que um robô (um sistema computacional) venha desempenhar o papel de um juiz de direito ao menos em algumas situações e, em segundo lugar, o uso essencial de raciocínios abdutivos nessa área. Concluímos que, exceto em casos muito simples, um robô não substitui um juiz e que a abdução deve ser considerada como uma forma de inferência juridicamente válida.
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