Garantia da qualidade e controle na produção de medicamentos fitoterápicos no Brasil: legislação e práticas na produção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i1.11266

Palavras-chave:

Função Social da Escola; Cidadania Crítica; Políticas Educacionais Neoliberais; Educação Inclusiva; Paradigma Neoperspectivista.

Resumo

No Brasil, a Resolução nº 48 de 2004 da ANVISA foi crucial para garantir a segurança e qualidade desses produtos. A adulteração e a falta de profissionais qualificados são desafios importantes. A padronização é essencial para garantir a qualidade, pureza e autenticidade dos medicamentos fitoterápicos, o que contribui para sua eficácia e aceitação. Portanto, esta pesquisa tem como objetivo aprimorar a compreensão dos aspectos relacionados à qualidade e ao controle de qualidade dos medicamentos fitoterápicos. Destacam-se três pontos cruciais: a necessidade de assegurar a qualidade e eficácia desses medicamentos, a importância das regulamentações para garantir essa qualidade e a urgência de empregar técnicas avançadas de controle de qualidade e padronização para combater a adulteração e substituição dos produtos. Este estudo é uma pesquisa básica, focada em gerar novos conhecimentos para a ciência, com abordagem qualitativa e análise indutiva de dados. De natureza exploratória, visa familiarizar-se com o problema e construir hipóteses. Utiliza revisão bibliográfica e análise bibliométrica, com as seguintes palavras-chave: “Medicamentos Fitoterápicos", " Controle de Qualidade”, “Brasil” e “Regulamentações”. O principal critério de exclusão de artigos está relacionado à data de publicação, priorizando obras mais recentes, conforme exigências do meio científico. Explorar o potencial das plantas medicinais para novos medicamentos revela uma subutilização da biodiversidade, embora a fitoterapia seja amplamente aceita, os desafios na garantia da qualidade são significativos, incluindo contaminação e adulteração.

Referências

AŁTYN, I.; TWARUŻEK, M. Heavy metal and mould contamination of herbal medicinal products–an overview. Annales Universitatis Paedagogicae Cracoviensis Studia Naturae, 2018.

AL-WORAFI, Y. M. Herbal medicines safety issues. In: Drug safety in developing countries. Academic Press, p. 163-178, 2020.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 26, de 13 de maio de 2014. Brasília, 2014.

ANVISA. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 10, de 9 de março de 2010. Brasília, 2010.

BALEKUNDRI, A.; MANNUR, V. Quality control of the traditional herbs and herbal products: A review. Future Journal of Pharmaceutical Sciences, v. 6, p. 1-9, 2020.

BARKAT, M. A. et al. Herbal medicine: clinical perspective and regulatory status. Combinatorial chemistry & high throughput screening, v. 24, n. 10, p. 1573-1582, 2021.

BIGONIYA, P. Pharmacovigilance of herbal medicines: current status and future strategies. The Pharma Review, v. 5, p. 77-88, 2009.

BRASIL. Lei nº. 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe a vigilância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos, cosméticos, saneantes e outros produtos e dá outras providências.

BRASIL. RE no 899 de 29 de maio de 2003. Determina a publicação do “Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos”, de 02 de junho de 2003.

BRASIL. Resolução nº 17, de 16 de abril de 2010. Dispõe sobre as boas práticas de fabricação de medica- mentos, de 10 de abril de 2010.

BRASIL. Resolução nº 37 de 06 de julho de 2009. Trata da admissibilidade de Farmacopeias internacio- nais, de 8 de julho de 2009.

BRASIL. Resolução nº 39 de 05 de junho de 2008. Aprova o regulamento para a realização de pesquisa clínica e dá outras providências, de 01 de agosto de 2008.

BYEON, J. C. et al. Recent formulation approaches to oral delivery of herbal medicines. Journal of pharmaceutical investigation, v. 49, p. 17-26, 2019.

CECHINEL-FILHO, V. Medicamentos de origem vegetal: atualidades, desafios, perspectivas. UNIVALI Editora, 2017.

Diário Oficial Uniao, 1976.

EKAR, T.; KREFT, S. Common risks of adulterated and mislabeled herbal preparations. Food and chemical toxicology, v. 123, p. 288-297, 2019.

EKOR, M. The growing use of herbal medicines: issues relating to adverse reactions and challenges in monitoring safety. Frontiers in pharmacology, v. 4, p. 177, 2014.

ELIASEN, L. J. The drug quality and security act: Providing Quality, but Not Security, for Patients. Iowa L. Rev., v. 103, p. 1245, 2017.

GHOSH, D.; MUKHERJEE, P. K. (Ed.). Natural Medicines: Clinical Efficacy, Safety and Quality. CRC Press, 2019.

GJINI, E.; WERTHEIMER, A. I. Review of drug quality and security act of 2013: the drug supply chain security act (DSCSA). INNOVATIONS in pharmacy, v. 7, n. 3, 2016.

GYAWALI, R.; IBRAHIM, S. A. Natural products as antimicrobial agents. Food control, v. 46, p. 412-429, 2014.

HARRIS, E. S. J. et al. Heavy metal and pesticide content in commonly prescribed individual raw Chinese Herbal Medicines. Science of the Total Environment, v. 409, n. 20, p. 4297-4305, 2011.

INDRAYANTO, G. Recent development of quality control methods for herbal derived drug preparations. Natural Product Communications, v. 13, n. 12, p. 1934578X1801301208, 2018.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica: ciência e

conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis,

metodologia jurídica. In: Metodologia científica: ciência e conhecimento

científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia

jurídica. 2015.

LIU, W. J. H. (Ed.). Traditional herbal medicine research methods: identification, analysis, bioassay, and pharmaceutical and clinical studies. John Wiley & Sons, 2011.

MACIEL, M. A. M. et al. Plantas medicinais: a necessidade de estudos multidisciplinares. Química nova, v. 25, p. 429-438, 2002.

MERKS, P. et al. The European Falsified Medicines Directive in Poland: background, implementation and potential recommendations for pharmacists. European Journal of Hospital Pharmacy, v. 25, n. 1, p. 10-15, 2018.

MUSOKE, W. Microbial and heavy metal contamination in herbal medicines in Uganda. Tese de Doutorado. Kyambogo University. 2019.

NETO, Henrique Lanza; DE MORAIS, Walter Coelho. Contribuições epistemológicas

da análise econômica em direito empresarial. LIBERTAS: Revista de Ciênciais

Sociais Aplicadas, v. 6, n. 1, p. 75-86, 2016.

ROTBLATT, M.; ZIMENT, I. Evidence-based herbal medicine. (No Title), 2002.

SAGGAR, S. et al. Traditional and herbal medicines: Opportunities and

challenges. Pharmacognosy Research, v. 14, n. 2, 2022.

SHARMA, M.; KAUSHIK, P. Vegetable phytochemicals: An update on extraction and analysis techniques. Biocatalysis and Agricultural Biotechnology, v. 36, p. 102149, 2021.

SMILLIE, T. J.; KHAN, I. A. A comprehensive approach to identifying and authenticating botanical products. Clinical Pharmacology & Therapeutics, v. 87, n. 2, p. 175-186, 2010.

UPTON, R. et al. Botanical ingredient identification and quality assessment: strengths and limitations of analytical techniques. Phytochemistry Reviews, v. 19, n. 5, p. 1157-1177, 2020.

VELAVAN, S. Phytochemical techniques-a review. World Journal of Science and Research, v. 1, n. 2, p. 80-91, 2015.

WHO. World Health Organization. Guidelines on good manufacturing practice (GMP) for herbal medicine. WHO Press, Geneva, p. 1-92, 2007.

WHO. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO Global Surveillance and Monitoring System for substandard and falsified medical products. 2017.

YARNELL, E. Synergy in herbal medicines. Journal of Restorative Medicine, v. 4, n. 1, p. 60, 2015.

ZHANG, J. et al. Quality of herbal medicines: challenges and solutions. Complementary therapies in medicine, v. 20, n. 1-2, p. 100-106, 2012.

ZHAO, N. et al. Studying plant secondary metabolism in the age of genomics. Critical Reviews in Plant Sciences, v. 32, n. 6, p. 369-382, 2013.

Downloads

Publicado

2025-03-18

Como Citar

Oliveira, H. R. S. de, Medeiros, A. C. de, & Paiva, Y. F. (2025). Garantia da qualidade e controle na produção de medicamentos fitoterápicos no Brasil: legislação e práticas na produção. Revista Brasileira De Filosofia E História, 14(1), 344–349. https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i1.11266

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 3 4 > >>