Acompanhamento terapêutico e impacto na adesão da insulinoterapia por pacientes com diabetes tipo 2
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i1.10396Keywords:
Insulinoterapia; Diabetes Mellitus; Acesso à Atenção Primária; Atenção primária à saúde.Abstract
O presente trabalho relata o acompanhamento terapêutico com equipe multiprofissional e o impacto na adesão da insulinoterapia na atenção primária quanto ao tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) em uma unidade básica de saúde mediante a aplicação de metodologia ativa. O estudo foi conduzido em forma de relato de experiência, a partir da atuação em uma Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF), Sebastiana Xavier, localizada no município de Patos na Paraíba, na zona urbana. Usando a metodologia do Arco de Maguerez, percebendo-se a necessidade de ter uma atenção para os pacientes diabéticos tipo 2 sem controle da glicemia e com uso de insulina de forma ineficaz. Foram identificados os pontos-chaves: adesão adequada à terapia com insulina, cuidado multidisciplinar, avanços tecnológicos e após isso realizou-se a teorização com base na literatura científica. Assim, as intervenções realizadas foram: solicitar HGT (glicemia capilar) na triagem para todo paciente, exames laboratoriais, incluindo HB1AC (hemoglobina glicada) há cada 6 meses, reunião com os agentes de saúde para o ensinamento correto o uso da insulina. Assim promoção da aceitação e compreensão da doença, especialmente entre pacientes insulinodependentes na Unidade Básica de Saúde (UBS), demonstrou resultados positivos, evidenciando a importância de abordagens holísticas e centradas no paciente. A insulinoterapia para pacientes acometidos por DM2 necessita de uma abordagem multifatorial, contando com a conscientização e participação ativa dos pacientes e profissionais de saúde. O tratamento deve ser individualizado e constante para cada paciente.
References
ARAÚJO, B. C., MELO, R. C. Assistência Farmacêutica de Franco da Rocha, SP: qualidade da prescrição, dispensa de medicamentos, adesão a tratamento e ações judiciais. São Paulo: Instituto de Saúde, 2018.
BAHIA, L.; ALMEIDA-PITITTO, M.; BERTOLUCI, M. Tratamento do diabetes mellitus tipo 2 no SUS. Diretriz Oficial da Sociedade Brasileira de Diabetes (2023). DOI: 10.29327/5238993.2023-11, ISBN: 978-85-5722-906-8.
BODE, B.; KING, A.; RUSSELL-JONES, D.; BILLINGS, L.K. Leveraging advances in diabetes technologies in primary care: a narrative review. Ann Med, v. 53, n. 1, p. 805-816, 2021. DOI: 10.1080/07853890.2021.1931427.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Síntese de evidências para políticas de saúde: adesão ao tratamento medicamentoso por pacientes portadores de doenças crônicas. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2016.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Diabetes Mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF. Acesso em 4 de fevereiro de 2024.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus. Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
CUNHA, G.H.D. et al. Prática de terapia com insulina realizada por pessoas com diabetes na Atenção Primária à Saúde. Rev Esc Enferm USP, v. 54, 2020. DOI: 10.1590/S1980-220X2019002903620.
DA ROCHA, R. B., SILVA, C. S., CARDOSO, V. S. Self-Care in Adults with Type 2 Diabetes Mellitus: A Systematic Review. Curr Diabetes Rev. v. 16, n. 6, p. 598-607, 2020. doi: 10.2174/1573399815666190702161849.
DA SILVA, L. A. R. et al. O arco de maguerez como metodologia ativa na formação continuada em saúde. Interfaces Científicas - Educação, v. 8, n. 3, p. 41–54, 2020. DOI: https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v HYPERLINK "https://doi.org/10.17564/2316-3828.2020v8n3p41-54"8n3p41-54
DAVID, S.N.; RENDA, S.M. Psychological insulin resistance: overcoming barriers to starting insulin therapy. Diabetes Educ., v. 32, p. 146S–52S, 2006.
DINIZ, R.B.; FARIAS, T.B.C.; SOUSA, M.N.A. Uso da vitamina D para a diminuição do risco cardiovascular em pacientes com diabetes mellitus tipo II: Uma Revisão Sistemática. Research, Society and Development, v. 10, p. e49810716862, 2021.
ELLIS, K.; MULNIER, H.; FORBES, A. Perceptions of insulin use in type 2 diabetes in primary care: a thematic synthesis. BMC Fam Pract, v. 19, n. 1, p. 70, 2018. DOI: 10.1186/s12875-018-0753-2.
LIMA, L.R. et al. Qualidade de vida e tempo desde o diagnóstico de diabetes mellitus entre os idosos. Rev Bras Geriatr Gerontol, v. 21, n. 2, p. 180-190, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/1981-22562018021.170187.
MACEDO, V. L. M., et al. Arco de Maguerez como Ferramenta na Educação em Saúde: Relato de Experiência. Com. Ciências Saúde, v. 30, n. 2, p. 29-38, 2019.
MOURA, A. S.; MACHADO, D. M. A utilização de metodologias ativas no ensino do cuidar em saúde. In: FRANÇA, F. C. de V.; MELO, M. C.; MONTEIRO, S.; GUILHEM, D. (Org.). Processo de Ensino e Aprendizagem de Profissionais de Saúde: a Metodologia da Problematização por Meio do Arco de Maguerez. 1. ed. Brasília, DF: Coleção Metodologias Ativas. pp. 64-74, 2016.
NEVES, R.G. et al. Estrutura das Unidades Básicas de Saúde para atenção às pessoas com diabetes: ciclos I e II do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade. Cad Saúde Pública, v. 34, n. 4, p. e00072317, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0102-311x00072317.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes 2019-2020. Clannad editora científica, 2019.
SKYLER, J.S. et al. Differentiation of Diabetes by Pathophysiology, Natural History, and Prognosis. Diabetes, v. 66, n. 2, p. 241-255, 2017. DOI: https://doi.org/10.2337/db16-0806.
THRASHER, J. Pharmacologic Management of Type 2 Diabetes Mellitus: Available Therapies. Am J Med, v. 130, Suppl 6, p. S4-17, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.amjmed.2017.04.004.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Ana Paula Bezerra Fonseca; Milena Nunes Alves de Sousa
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH) concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH), representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua João Pereira de Mendonça , 90 Bairro Petropolis em Pombal - PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.
