Avanços no tratamento da endometriose: eficácia dos agonistas de GNRH no alívio da dor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v13i4.10135

Resumo

A endometriose é uma condição ginecológica comum que causa dor e impacta negativamente a condição de vida de milhões de mulheres. A dor resulta de respostas imunológicas e inflamatórias localizadas, formando novas células nervosas no tecido endometrial. Os agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) suprimem a secreção de hormônios ovarianos, levando à regressão das lesões endometrióticas. O estudo consiste em uma revisão sistemática de literatura que visa avaliar a eficácia dos agonistas de GnRH no tratamento da dor associada à endometriose e na melhora da qualidade de vida. A revisão incluiu seis artigos publicados nos últimos cinco anos, totalizando 1.093 mulheres com endometriose. Os resultados indicaram que os agonistas de GnRH são eficazes no alívio da dor e na diminuição do tamanho das lesões. Tanto os agonistas de GnRH quanto o progestágeno Dienogest mostraram uma redução considerável da dor. Além disso, os agonistas de GnRH, como o Pamoato de triptorrelina e o Acetato de triptorrelina, mostraram-se igualmente eficazes na redução da dor pélvica e dos níveis hormonais. No entanto, o uso prolongado desses medicamentos pode causar efeitos colaterais relacionados à supressão hormonal, como perda de densidade óssea e sintomas vasomotores. Para minimizá-los, recomenda-se a terapia "add-back" com estrogênios. Ademais, a combinação de agonistas de GnRH com cirurgia laparoscópica mostrou-se mais eficaz no controle de recorrências comparado ao tratamento cirúrgico conservador. Portanto, os agonistas de GnRH são eficazes para o tratamento da dor associada à endometriose, proporcionando alívio sintomático significativo e melhorando a qualidade de vida das pacientes.

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Biografia do Autor

Alice Campos Meneses, Centro Universitário Alfredo Nasser

Acadêmica de Medicina (Centro Universitário Alfredo Nasser - UNIFAN) e membro da Liga Acadêmica de Psiquiatria (LAPSI-UNIFAN).

Daniel Rodrigues Silva Filho, Centro Universitário Alfredo Nasser

Graduando em Medicina pelo Centro Universitário Alfredo Nasser - UNIFAN. Foi membro participativo do Grupo Poli(S)íntese (2020/2022). Participou do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica - PIVIC (2020/2021), do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC (2021/2022) e do Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica - PIVIC (2022/2023). Além disso, é Diretor de Pesquisa da LORT, Presidente da LIAMIE e Vice-Presidente da LAGES. Atuou como monitor voluntário das disciplinas: Libras, Anatomia - MED1 e Anatomia - MED4. Atualmente, atua como monitor da disciplina: Anatomia - MED1. Ademais, é Diretor de Pesquisa do Diretório Central dos Estudantes - DCE UNIFAN, Vice-Presidente do Departamento Científico Victor Lisita - DCVL e Diretor Científico da Associação dos Estudantes de Medicina de Goiás - AEMED/GO.

Marinaldo Soares Leite, Centro Universitário Alfredo Nasser

Possui graduação em Medicina pela Universidade Iguaçu (2005). Atualmente é médico intensivista do Hospital Geral de Goiânia e médico intensivista/ Emergêncista do Hospital de Urgência Governador Otávio Lage de Siqueira. Médico socorrista Hospital das Clínicas UFG-GO Atua em urgência e emergência no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP). Hospital neurológico de Goiânia (pronto socorro) Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em medicina intensiva, atuando também na prática privada de medicina em cardiologia. Atualmente esta dedicado ao ensino em saúde / medicina. Docente e Supervisor de Habilidades Médicas e Urgência e Emergência Medicina UNIFAN, Coordenador Adjunto do curso de medicina- UNIFAN. Conceito máximo pelo MEC- nota 5. Mestrando em Gerontologia /FUNIBER

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Publicado

2023-10-21

Como Citar

Albernaz Maia de Godoy, Y., Campos Meneses, A., Rodrigues Silva Filho, D., & Soares Leite, M. (2023). Avanços no tratamento da endometriose: eficácia dos agonistas de GNRH no alívio da dor. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 13(4), 744–753. https://doi.org/10.18378/rebes.v13i4.10135

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