Rede de atenção à saúde mental, fluxos e gerência: como atender o paciente com dependência química
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v13i3.10137Resumo
O presente artigo aborda a rede de atenção à saúde mental no Brasil, com ênfase no atendimento ao paciente com dependência química. Em um país onde a saúde mental tem ganhado crescente destaque, a dependência química emerge como um desafio significativo, exigindo uma abordagem integrada e eficaz. Esta revisão de literatura busca contextualizar a evolução da rede de atenção à saúde mental, desde suas origens até as práticas contemporâneas, e entender como os fluxos de atendimento e a gerência impactam o cuidado ao paciente com dependência química. Este estudo objetiva analisar a rede de atenção à saúde mental no Brasil, focando nos fluxos de atendimento e estratégias de gerência para pacientes com dependência química. Para isso, foi feita uma revisão sistemática de literatura, incluindo artigos, teses e relatórios de organizações de saúde. Os resultados obtidos indicam que, embora o Brasil tenha feito progressos significativos na construção de uma rede de atenção à saúde mental mais humanizada e descentralizada, ainda existem lacunas e desafios a serem superados. A integração entre os diferentes níveis de atenção e a coordenação eficaz dos fluxos de atendimento são cruciais para garantir um tratamento adequado ao paciente com dependência química. Além disso, a gestão e gerência da rede desempenham um papel fundamental na otimização dos recursos e na promoção de práticas baseadas em evidências.
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