Atividade física, risco de quedas e medo de cair em idosos
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v10i3.7807Palavras-chave:
Idoso, Acidentes por quedas, MedoResumo
Objetivo: Verificar se há associação entre a prática de atividade física e o histórico de quedas, o risco de quedas e o medo de cair em idosos. Métodos: Estudo analítico, observacional e transversal, realizado na Unidade Municipal de Saúde da Marambaia, em Belém - PA, de janeiro a abril de 2015. Os participantes foram 50 idosos (≥ 60 anos) em atendimento no setor de fisioterapia no período de coleta de dados. Utilizou-se a Escala de Downton - Fall Risk Scale (FRS) e a Falls Efficacy Scale–International (FES) para avaliar o risco de quedas e o medo de cair, respectivamente e, perguntas sobre o histórico de quedas e de atividade física. Os testes G, Exato de Fisher e Mc Nemar foram usados para identificar se há associação entre as variáveis. Resultados: Os resultados revelaram uma população predominantemente feminina (64%), com pouca escolaridade (64%), aposentada ou pensionista (72%) e com baixa renda mensal (56%). Os achados do estudo não apontaram associação estatisticamente significativa entre a prática de atividade física e as demais variáveis estudadas nesta população. Conclusão: Os resultados sugerem que, independente da prática de atividade física, os aspectos relacionados a quedas devem ser abordados em uma avaliação gerontológica abrangente e que ações educativas e preventivas devem ser igualmente voltadas para idosos ativos e sedentários, visando o envelhecimento saudável e a qualidade de vida desta população.
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