Frequência de uso de benzodiazepínicos na atenção primária: uma revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v12i1.9366Resumo
Os benzodiazepínicos estão entre os psicotrópicos mais utilizados mundialmente, cujos índices do uso indevido e indiscriminado pela população em geral têm sido crescentes e se tornado foco de preocupação na saúde pública. Objetivou-se avaliar a frequência de uso de benzodiazepínicos entre usuários da atenção primária à saúde. Foi realizada uma revisão sistemática de frequência, com buscas nas Biblioteca Virtual em Saúde, Medical Publisher, World Wide Science e Science Direct, a partir dos descritores. O Grading Quality of Evidence and Strengh of Recommendation foi utilizado para discriminar a confiabilidade dos estudos. Portanto, 19 estudos foram incluídos. A maioria (n=18) dos estudos foram transversais, procedente de países desenvolvidos. A coleta de dados em bases eletrônicas e a análise de prontuários foram as principais fontes. Ademais, 63,15% dos estudos foram entre idosos de 65-75 anos. Na atenção primária nacional, constatou-se uma prevalência de uso de benzodiazepínicos de 70% na população em geral, variando de 12,1 a 70,3% só entre idosos. É importante destacar que os transtornos não psicóticos, tais como depressão, ansiedade e insônia, estão entre os transtornos mentais ou comportamentais mais prevalentes. A análise dos estudos mostrou alta frequência de usabilidade de benzodiazepínicos. Para estudos futuros, ressalta-se a importância de se discutir sobre iatrogenia médica no contexto da Atenção Primária à Saúde.
Palavras-Chave: Receptores GABA-A; Atenção Primária à Saúde; Prevalência; Benzodiazepínicos; Iatrogenia.
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