Efeitos agudos e manifestações clínicas decorrentes do uso de cigarros eletrônicos
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v12i2.9381Resumo
Inicialmente desenvolvidos para auxiliar no tratamento do tabagismo, os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), também conhecidos como cigarros eletrônicos, surgiram como uma alternativa teoricamente menos danosa à saúde do que os cigarros convencionais. No entanto, diversas condições médicas decorrentes da popularização do seu uso têm sido relatadas ao redor do mundo. Essa revisão se propõe a apresentar e discutir as complicações e efeitos agudos na saúde humana oriundas do uso dos cigarros eletrônicos. Para tal, realizou-se uma pesquisa bibliográficas nas bases de dados MEDLINE, EMBASE e Web of Science, através do uso de descritores apropriados, com a seleção de artigos publicados no período entre os anos de 2017 e 2021. A partir dos 207 estudos inicialmente recuperados nas bases, 20 foram selecionados para compor esse trabalho com base em critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. A literatura vigente traz a descrição de inúmeras manifestações clínicas associadas ao uso de DEFs, tais como: tosse persistente, falta de ar, epiglotite, exacerbação da asma, lesão por queimadura, trauma, pneumonias, morte, dentre outras. Além disso, também são relatadas alterações oriundas da inalação do vapor do cigarro eletrônico na fisiologia humana, principalmente nos sistemas nervoso, cardíaco e pulmonar. Verificou-se, pois, que os DEFs não são livres de riscos à saúde humana e, por esse motivo, seu uso deve ser regulamentado adequadamente pelos gestores de saúde pública.
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