Currículo de formação de profissionais de saúde no Brasil: qual o lugar para interprofissionalidade?
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v14i3.9623Palavras-chave:
Currículo, Formação superior em saúde, InterprofissionalidadeResumo
O objetivo do trabalho é situar na área do currículo, a teoria crítica e o sentido que esta concepção teórica lhe atribui. A metodologia aplicada foi a análise bibliográfica e documental. Desta forma nos deteremos na análise de textos tendo como referência o ciclo contínuo de políticas (Bowles e Ball, 1992) ao nível do contexto de influência e o contexto de produção de texto, que servirão de base para a problematização dos modelos pedagógico-curriculares adotados pela Faculdade Pernambucana de Saúde - FPS. A análise documental permitiu aprofundar o saber teórico sobre os documentos institucionais oficiais que sustentam a missão e os projetos pedagógicos dos cursos da Faculdade Pernambucana de Saúde - FPS, situando os marcos políticos regulatórios do conhecimento sobre o currículo para os profissionais de saúde no mundo e no Brasil e, que objetivou aprofundar o conhecimento, sentidos e processos que caracterizam os currículos de formação em saúde, tanto na sua justificação política, teórica e conceptual, como na sua dimensão processual, de planejamento e das metodologias de ensino seguidas para a sua concretização. Constrói-se no artigo o arcabouço inicial de uma trajetória analítica sobre a relação entre o conceito de currículo, as metodologias de ensino-aprendizagem e a interprofissionalidade, na perspectiva da formação do profissional de saúde. Parte-se da compreensão da relação entre o currículo Integrado como propiciador de aprendizagem colaborativa. Apresenta-se para esta análise as concepções de Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) e Aprendizagem Significativa (AS) que, por sua vez, determinam uma orientação metodológica que sustentam a proposta curricular de cursos de saúde voltadas para a formação interprofissional. Os resultados apontam para a importância da inclusão nos currículos das abordagens metodológicas inovadoras e comprometidas com o contexto em que ocorre, assim como a motivação dos estudantes e professores/tutores e a colaboração, que facilite a aprendizagem ativa, autônoma, problematizadora e significativa para todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem no campo da saúde.
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