Análise quantitativa dos níveis de cortisol plasmático em alunos de ensino superior de Avaré-SP

Authors

  • Franciele Gabriele Romão Centro Universitário Sudoeste Paulista - UniFSP https://orcid.org/0000-0002-8067-6320
  • Izabella Ferraz Centro Universitário Sudoeste Paulista - UniFSP
  • Giovana Cristina dos Reis Bravim Centro Universitário Sudoeste Paulista - UniFSP
  • Juliana Nosse Vianna Centro Universitário Sudoeste Paulista - UniFSP
  • Camila Ferreira Bannwart Castro Centro Universitário Sudoeste Paulista - UniFSP

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v10i4.8007

Keywords:

Hormônio, Cortisol, Estresse, Universitários.

Abstract

O hormônio Cortisol é produzido nas glândulas adrenais e sua liberação ocorre através do ritmo circadiano. O aumento nos níveis de estresse, leva o sistema endócrino ativar-se, e mobilizar o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA), resultando na maior liberação de hormônios glicocorticoides. O objetivo do trabalho foi realizar análises dos níveis de cortisol plasmático dos universitários, em dias normais e durante a semana de provas, para avaliar se a semana de provas influência nas alterações no nível desse hormônio. Um questionário sócio demográfico foi aplicado, para excluir fatores interferentes. Foram coletados 10 ml de sangue, de 10 estudantes do curso de Biomedicina.  A análise do soro foi realizada pela técnica de Elisa sanduíche, e dados foram avaliados seguido pelo Wilcoxon, baseado no programa estatístico PRISM, (GraphPrism for Windows, version 6.01, GraphPad, EUA). Os voluntários foram divididos em grupos, conforme as características. Para comparar as duas coletas foi utilizado o valor da mediana, o resultado na primeira coleta foi de 21,13 ug/dL e na segunda 24, 45 ug/dL. Quando avaliados somente os resultados dos voluntários que não tinha nenhum fator interferente, a mediana foi de 10,9ug/dL, tendo um aumento de 0,4 ug/dL na semana de provas. A pesquisa apresentou alterações nos níveis de cortisol, porém não teve significância, apresentando o valor de 0,2754 (p<0,05). Concluiu-se que houve aumento das concentrações nos níveis de cortisol na semana de provas, mas não foi significativo, devido ao número de voluntários recrutados para o estudo, que foi um fator limitante na análise.

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALEGRETTI, J. Níveis de stress, fontes estressoras e estratégias de enfrentamento em mulheres. 88f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Pontifícia Universidade Católica, 2006.

BETTERLE, C. et al. Autoimmune adrenal insufficiency and autoimmune polyendocrine syndromes: autoantibodies, autoantigens and their applicability in diagnosis and disease prediction. End Ver, v. 23, p. 327-64, 2002.

BORGES, F. Z. et al. Síndrome de Cushing subclínica relacionada à hipertensão arterial 42 secundária e tireoidite autoimune. Relato de caso. Revista Brasileira de Clínicas Médicas, Rio de Janeiro, v. 10, n. 4, p. 361-366, 2012.

BRASIL. Ministério da Saúde. Biblioteca Virtual em Saúde. Estresse, 2012. Acesso em 23 de abril de 2018. Disponível em <http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2068-estresse>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, sobre Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humano. Diário Oficial da União. Brasília, 12 de dezembro, 2012. Acesso em: 13 de março de 2018. Disponível em: <https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466>.

BUENO, J. R; GOUVÊA, C. M. C. P. Cortisol e exercício: efeitos, secreção e metabolismo. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (RBPFEX), São Paulo, v.5 n.29, p.435-445. 2011.

CANALI, E.S; KRUEL, L.F.M. Respostas hormonais ao exercício. Rev. Paul. Educ. Fís., v. 15, p. 141-153, 2001.

CHROUSOS, G.P. The hypothalamic–pituitary–adrenal axis and immune-mediated inflammation. N Engl J Med, v.332, n. 20, p.1351-1362, 1995.

DE KLOET, E.R; VREUGDENHIL, E.; OITZL, M.S.; JOELS, M. Braincorticosteoid receptor balance ishealthanddisease. Endocr Rev.v.19, p.269-301, 1998.

FERIN, M. Stress and the reproductive cycle. J Clin Endocrinol Metab, v. 84, p.1768-74, 1999.

FRENKEL, J.K. Pathogenesis of infection of the adrenal glands leading to Addison's disease in man: the role of corticoids in adrenal and infection. Ann NY Acad Sci, v. 84, p. 391-440, 1990.

GOOLEY, J. J; Treatment of circadian rhythm sleep disorders with light. Annals of Academic Medicine of the Singapore, v.37, n.8, p. 669-676. 2008.

GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 1988.

HOLSBOER, F. Thrcorticosteroid receptor hypothesisofdepression. Neuropsychopharmacology, v. 23, n.5, 477- 501, 2000.

JURENA, M.F.; CLEARE, A.J; PARIANTE, C.M. The hypothalamicpituitary adrenal axis, glucocortidoid receptor functionandrelevancetodepression. Rev. Bras. Psiquiatria. v. 26, p.189-201, 2004.

KIM, K. J., CHUNG, J. W., PARK, S., SHIN, J. T. Psychophysiological stress response duringcompetitionbetween elite and non-elite Korean juniorgolfers. InternationalJournalof Sports Medicine, v. 30 n.7, p. 503-508, 2009.doi: 10.1055/s-0029-1202338.

LEANDRO, C; NASCIMENTO, E; MANHÃES-DE CASTRO, R; DUARTE, J. A; DE-CASTRO, C.M.M.B. Exercício físico e sistema imunológico: mecanismos e integrações. Rev. Port. Ciênc. Desp., v. 2, p. 80-90, 2002.

MCARDLE, W; KATCH, F.I; KATCH, V.L. Fundamentos de fisiologia do exercício. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 692, 2008.

PALMA, B. D. et al. Repercussões imunológicas dos distúrbios do sono: o eixo hipotálamo-pituitária-adrenal como fator modulador. Rev. Bras Psiquiatr. v.29, p. 33-8.Acesso em: 05 de março 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbp/v29s1/a07v20s1.pdf >.

RAO, U. et al. Contribution of hypothalamic-pituitary-adrenal activity and environmental stress vulnerability for smoking in adolescents. Neuropsychopharmacology, v.34, n. 13, p. 2721-2732, 2009.

ROOZENDAAL, B.; MCEWAN, B.S.; CHATTARJ, S. Stress, memoryandtheamygdala. NatureReviewsNeuroscience, v.10, p. 423-433, 2009.

SILVA, B. E. D; et al. A influência do trabalho no nível de estresse em estudantes de psicologia. Revista Brasileira de Educação e Saúde. v.6, n.3, p.23-25, jul-set, 2016. Acesso em: 04 de Julho de 2020. Disponível em: <https://www.gvaa.com.br/revista/index.php/REBES/article/view/4429>. DOI: http://dx.doi.org/10.18378/rebes.v6i3.4429.

SOARES, A. J. de A.; ALVES, M. da G. P. Cortisol como variável em psicologia da saúde. Psicologia, Saúde & Doenças. v. 7, n. 2, p. 165-177. Disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S1645-00862006000200002&script=sci_arttext>. Acesso em: 06 de março de 2018.

SOUZA, M. B. C; SILVA, H. P. A, GALVÃO-COELHO, N. L. Resposta ao estresse: I. Homeostase e teoria da alostase. Estudos de Psicologia, v. 20, n. 1, p. 2-11, 2015. Acesso em 13 de marco de 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/epsic/v20n1/1413-294X-epsic-20-01-0002.pdf>. DOI: 10.5935/1678-4669.20150002.

TAVARES, J. P; LAUTERT, L; MAGNAGO, T. S. B. S; CONSIGLIO, A. R; DAL PAI, D.Relação entre as dimensões do estresse psicossocial e o cortisol salivar em policiais militares. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 25:e2873, 2017. Acesso em: 14 de abril de 2018. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rlae/v25/pt_0104-1169-rlae-25-2873>. DOI: 10.1590/1518-8345.1199.2873

VANGELOVA, K. The effect of shift rotation on variations of cortisol, fatigue and sleep in sound engineers. Industrial Health, v. 46 n.5, p. 490-493. 2008.

VODERHOLZER, U. et al. The impact of increasing sleep restriction on cortisol and daytime sleepiness in adolescents. Neurosci Lett, v.507, n.2, p.161-6, 2012.

Published

2020-11-14

How to Cite

Romão, F. G., Ferraz, I., Bravim, G. C. dos R., Vianna, J. N., & Bannwart Castro, C. F. (2020). Análise quantitativa dos níveis de cortisol plasmático em alunos de ensino superior de Avaré-SP. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 10(4), 139–145. https://doi.org/10.18378/rebes.v10i4.8007

Issue

Section

ARTICLES

Most read articles by the same author(s)