Leishmaniose visceral: Uma revisão literária
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v6i2.4663Palabras clave:
Leishmania chagasi, Epidemiologia, Doenças NegligenciadasResumen
A leishmaniose é uma zoonose relatada principalmente em países de clima tropical e sistêmica transmitida por flebotomínios. Por ser uma zoonose que afeta tanto o homem quanto os animais e, recentemente, um grande aumento dos seus dados epidemiológicos, objetivou-se estabelecer uma revisão desde aspectos clínico-epidemiológicos até os novos estudos que visam novas substâncias para o tratamento da doença. Para tanto, a literatura consultada se deu a partir do uso do Scopus, PubMed, Web of Science, Periódicos CAPES e bibliotecas acadêmicas. Estudos mostraram os aspectos clínicos que a zoonose acarreta e os dados epidemiológicos do nosso país. No Brasil, a forma infectante é a Leishmania (L.) chagasi, sendo que para diagnóstico diferencial, utiliza-se de artifícios bioquímicos, imunológicos e/ou anatomopatológicos. Até o momento as espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi estão relacionadas com a transmissão da doença no Brasil. O principal hospedeiro é o cão (Canis familiares) e é a maior fonte de transmissão do parasito para o homem. O diagnóstico laboratorial continua pautado em parasitológico, imunológico/munofluorescência e ELISA. O clínico se baseia em sinais e sintomas, compilados com os laboratoriais. O tratamento se baseia em apenas dois medicamentos: o antimoniato de N-metil glucamina e a anfotericina B. Desta forma, se faz necessário o investimento para estudos e desenvolvimento de novas drogas, sejam elas derivadas de produtos naturais ou sintéticas e de vacinas para humanos que possam atuar frente a esta zoonose, uma vez que, já se tem observado resistência aos fármacos utilizados. Medidas que visam a redução da transmissão são fundamentais, bem como, o diagnóstico precoce e de alta sensibilidade dos cães infectados para iniciar o tratamento adequado.
Visceral leishmaniasis: A literary review
Abstract: The leishmaniasis is a zoonosis systemic reported mainly in countries with a tropical climated and transmitted by phlebotomines. For being a zoonosis which affects both the man as the animals and, recently, a large increase in its epidemiological data, ruled in establishing a review from clinical-epidemiological aspects until the new studies that aim new substances for the treatment of the disease. Therefore, a literature consulted it was based on the use of Scopus, PubMed, Web of Science, “CAPES” periodicals and academic bibliography. Studies have shown the clinical aspects that the zoonosis entails and the epidemiological data of our country. In Brazil, Leishmania (L.) chagasi is the infecting form, being that for differential diagnosis, it uses biochemical, immunological and /or anatomopathological devices. To date the Lutzomyia longipalpis and Lutzomyia cruzi species are related to the transmission of the disease in Brazil. The main host is the dog (Canis familiares) and is the major source of transmission of the parasite for man. The laboratory diagnosis is based on parasitological, immunological / munofluorescence and ELISA. The clinician relies on signs and symptoms, compiled with the laboratory. The treatment is based on only two drugs: antimoniate n-methyl-D-glucamine and amphotericin B. Therefore, is necessary to invest in studies and development of new drugs, whether they are derived from natural product or synthetic and from vaccines for humans that may act against this zoonosis, since, resistance to the drugs used has already been observed. Measures aimed at reducing transmission are essential, as well as, the early and high sensitivity diagnosis of infected dogs to initiate appropriate treatment.
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