Leishmaniose visceral: perfil epidemiológico dos casos notificados no município de São Luís-MA, no período de 2014 a 2017
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v9i3.6470Palabras clave:
Zoonose, Estudo epidemiológico descritivo, Saúde pública, Casos notificadosResumen
Resumo: A Leishmaniose Visceral é considerada um relevante problema para a saúde pública, com prevalência mundial alta e com destaques de incidência no Norte e Nordeste. Objetivou-se descrever o perfil epidemiológico dos casos de Leishmaniose Visceral notificados no município de São Luís do Maranhão, Brasil, nos anos de 2014 a 2017. A pesquisa foi realizada através de um estudo descritivo exploratório com uma abordagem quantitativa utilizando dados provenientes do SINAN disponibilizadas no site do DATASUS. No período avaliado foram notificados 1.020 casos de Leishmaniose Visceral onde observou-se as maiores incidências em pacientes do sexo masculino, autointitulado pardo, com faixa etária de 0-1 anos, baixo grau de escolaridade, e residente do próprio estado com 68,1%; 73,33%; 42,75%; 23,55%;64,02, respectivamente. Foram registrados 84,90% de casos novos, com origem da infecção no próprio estado (96,37%), sendo 89,12% dos casos confirmados laboratorialmente. Verificou-se que 65,70% dos casos evoluíram para cura e 6,86% para óbito. De acordo com as informações obtidas no sistema sobre o período estudado, confirma-se que o município de São Luís é uma área endêmica de leishmaniose visceral.
Descargas
Citas
Barbosa IR. Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. Revista de Epidemiologia e Controle de Infecção. 2013; v. 3, n. 1.
Batista FMA, Machado FFOA, Silva JMS, Barja JMPR, Simioni AR. Leishmaniose: perfil epidemiológico dos casos notificados no estado do Piauí entre 2007 e 2011. Revista Univap, São José dos Campos, v. 20, n. 35, p. 44-55, 2014. doi: http://dx.doi.org/10.18066/revunivap.v20i35.180.
Belo VS, Struchiner CJ, Werneck GL, Barbosa DS, Oliveira RB, Neto RG, da Silva ES. A systematic review and meta-analysis of the factors associated with Leishmania infantum infection in dogs in Brazil. Vet Parasitol 2013; 195:1-13. doi: 10.1016/j.vetpar.2013.03.010.
Bern C, Joshi AB, Jha SN, Das ML, Hightower A, Thakur GD, Bista MB. Factors associated with visceral leishmaniasis in Nepal: bed-net use is strongly protective. American Journal of Tropical Medicine and Hygiene 63: 184-188, 2000.
Borges BKA. Fatores de risco para leishmaniose visceral em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2006. 65f. [dissertação]. Belo Horizonte (MG): Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária; 2006.
Brasil. Fundação Nacional de Saúde. Guia de Vigilância epidemiológica/ Fundação Nacional de Saúde. 5 ed. Brasília: FUNASA, 2002.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: volume 3 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde: [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia e Serviços. – 1. ed. atual. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 773 p.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância e controle da leishmaniose visceral. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde, Brasília, 2003.
Cavalcante IJM, Vale MR. Aspectos epidemiológicos da leishmaniose visceral (calazar) no Ceará no período de 2007 a 2011. Rev Bras Epidemiol. 2014; 17(4): 911-24
Gontijo CMF, Melo MNM. Leishmaniose Visceral no Brasil: quadro atual, desafios e perspectivas. Rev. Bras. Epidemiol., [S.l.], v. 7, n. 3, p. 338-349, set. 2004. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1415-790X200400030001.
Guerra-Silveira F, Abad-Franch F. Sex bias in infectious disease epidemiology: patterns and processes. PLoS One. 2013 Abr;8(4).
Gusmão JD, Brito PA, Leite MTS. Perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no norte de Minas Gerais, Brasil, no período de 2007 A 2011. Revista Baiana de Saúde Pública, 2014. Vol. 38, núm. 3, p. 615-624. doi: 10.5327/Z0100-0233-2014380300009.
Henz R. Vacina reforça ações de combate à leishmaniose visceral canina. Diário do Nordeste, 20 dez 2011. Caderno Regional, p. 4.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Brasil/Maranhão [internet]. 2018 [citado 2018 dez 2]. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ma/sao-luis/panorama>.
Instituto Nacional de Meteorologia. Normal Climatológica do Brasil 1981-2010: Precipitação Acumulada. Brasília: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. [Internet]. 2018 [citado 2019 jan 9].
Disponível em:< http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=clima/normaisClimatologicas>.
Julião FS, Souza BMPS, Freitas DS, Oliveira LS, Laranjeira DF, Dias-Lima AG, Souza VMM, Barrouin-Melo SM, Moreira Jr ED, Paule BJA, Franke CR. Investigação de áreas de risco como metodologia complementar ao controle da leishmaniose visceral canina. Pesquisa Veterinária Brasileira 27:319-324, 2007. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2007000800001.
Moura IM. Epidemiologia da leishmaniose tegumentar americana: uma revisão sistemática [monografia]. Salvador (BA): Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia; 2013.
Nascimento MDSB. Epidemiologia da leishmaniose visceral na Ilha de São Luís-Maranhão, Brasil: análise da dinâmica da transmissão e dos fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da doença [Doutorado]. São Paulo (SP): Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo; 1996.
Oliveira EM, Pimenta AM. Perfil epidemiológico das pessoas portadoras de leishmaniose visceral no município de Paracatu – MG, no período de 2007 a 2010. Rev. Min. Enferm. 2014; 18(2): 371-375
Oliveira LS, Dias Neto RV, Braga PET. Perfil Epidemiológico dos casos de Leishmaniose Visceral em Sobral, Ceará, no período de 2001 a 2010. Sanare, 2013; 12 (1): 13-19.
Organização Pan-Americana da Saúde: Leishmanioses: Informe Epidemiológico nas Américas. Washington: Organização Pan-Americana da Saúde. [Internet]. 2018 [citado 2018 dez 1]. Disponível em:.
Porfírio-Passos G. Avaliação soro-epidemiológica e molecular de cães assintomáticos para leishmaniose tegumentar americana em área endêmica [dissertação]. Alegre (ES): Universidade Federal do Espírito Santo; 2013.
Rocha TJM, Silva KKM, Oliveira VC, Silveira LJ, Wanderley FS, Calheiros CML. Perfil epidemiológico relacionado aos casos de letalidade por Leishmaniose visceral em Alagoas: uma análise entre os anos de 2007 a 2012. Revista de Ciências Farmacêutica Básica e Aplicada, v. 36, n. 1, p.17-20, 2015.
Silva AR, Viana GMC, Varonil C, Pires B, Nascimento MDSD, Costa JML. Leishmaniose visceral (calazar) na Ilha de São Luís, Maranhão, Brasil: evolução e perspectivas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 30:359-368, set-out, 1997. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86821997000500002.
Teles EJC, Soares DC, Gasparetto D, Veiga N, Fontelles MJP, Garcez LM. Leishmaniose visceral no Município minerário de Barcarena, estado do Pará, Brasil: evolução de 2004 a 2008 e bases para a vigilância epidemiológica. Rev Pan-Amaz Saúde. 2014; 5(2): 21-27. doi: 10.5123/S2176-62232014000200003.
Viana, Graça Maria de Castro et al. Série temporal de casos de leishmaniose visceral em São Luís, Maranhão, Brasil (2001 a 2013): aspectos epidemiológicos e clínicos. Revista de Investigação Biomédica, [s.l.], v. 7, n. 1, p.80-90, 9 dez. 2014. Ceuma Associação de Ensino Superior. doi: http://dx.doi.org/10.24863/rib.v7i1.22.
Descargas
Archivos adicionales
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Termo de cess
1.png)
milenanunes@fiponline.edu.br 
+55 83 988784633 (Milena Sousa)