Efeitos no consumo de alimentos na pandemia de COVID-19 em residentes do sudeste do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v13i1.9696Resumen
A nova infecção causada pelo vírus SARS-CoV-2 ameaçou significativamente a saúde e a economia global. Modificação na rotina de milhões de indivíduos e o isolamento social foram medidas recomendadas por órgãos de saúde pública para reduzir a transmissão do novo coronavírus (COVID-19). A reclusão social impôs a redução do tempo destinado a realização de compras de alimentos, priorizando a aquisição de produtos em grandes escalas em redes de supermercados. O objetivo deste estudo foi avaliar as mudanças no estilo de vida, em virtude da pandemia do novo coronavírus com relação à qualidade nutricional de indivíduos residentes na região sudeste do Brasil. O estudo foi realizado através da coleta de dados por meio de questionário online contendo perguntas objetivas sobre a frequência alimentar antes e após a pandemia em indivíduos com idade entre 18 e 55 anos, de ambos os sexos e residentes na região sudeste do Brasil. Os dados foram tabulados por frequência e expressos em percentuais. Os resultados indicaram que houve a manutenção do consumo de vegetais frescos, frutas e verduras, entretanto em quantidade insatisfatória à ingestão diária recomendada. Um aumento expressivo foi observado no consumo de alimentos ultraprocessados indicando que fatores como maior prazo de validade, praticidade e palatabilidade podem ter sido fatores decisivos na alteração do padrão nutricional dos indivíduos no período de isolamento. Transformações negativas no padrão alimentar podem contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas não-transmissíveis ou até mesmo agravar as já existentes, piorando o quadro de comorbidade e possível resposta à COVID-19.
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