Hipertensão arterial e síndrome de burnout em profissionais da saúde: uma revisão sistemática

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v13i3.9887

Palabras clave:

Estresse ocupacional, Sistema cardiovascular, Saúde Ocupacional

Resumen

Introdução: O esgotamento profissional tem sido uma das principais causas de prejuízo na função laboral e pode acarretar diferentes morbidades entre estas alterações cardiometabólicas. Objetivo: Avaliar se a hipertensão arterial em profissionais de saúde pode estar associada à síndrome de burnout e ao estresse ocupacional por meio de uma revisão. Método: Os artigos foram selecionados bases de dados de pesquisas eletrônicas PubMed, Embase, Web of Science, MEDLINE e PsycINFO, em janeiro de 2023 e refeita no mês de julho por outro avaliador. Não foi aplicado restrição temporal e os artigos deveriam estar no idioma inglês. A condução desta revisão baseou-se no protocolo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). Os estudos incluídos foram avaliados quanto a sua qualidade e risco de viés através da escala NEWCASTLE - OTTAWA: Quality Access Scale. Após o processo de triagem e elegibilidade, apenas três artigos foram incluídos para a avaliação qualitativa final. Resultados: A população dos estudos é composta por enfermeiros, auxiliares/técnicos de enfermagem e médicos. A hipertensão foi a única comorbidade autorrelatada comum aos três estudos. A jornada laboral de turnos foi apontada como fator importante associado às alterações pressóricas. Conclusão: Esta revisão não pode afirmar que a hipertensão arterial em professionais da saúde está relacionada ao estresse ocupacional ou à síndrome de burnout. Uma vez que o número de artigos com informações referente à essa temática se mostrou insuficiente para a avaliação e os estudos não apresentam clareza nas formas como os dados foram processados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ARNETT, D.K, et al. Diretriz ACC/AHA de 2019 sobre a Prevenção Primária de Doenças Cardiovasculares. Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, 2019, v. 74, n.10, p. 177-232. DOI 10.1016/j.jacc.2019.03.010. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.jacc.2019.03.010>.

BARROSO, W.K.S, et al. Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial – 2020. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2021, v. 116, n. 3, p. 516-658. DOI 10.36660. Disponível em: <https://doi.org/10.36660/abc.20201238>.

BOLAT, M.S, et al. A prevalência da Síndrome de Burnout entre urologistas turcos: Resultados de uma pesquisa nacional. Jornal Turco de Urologia, 2018, v. 45, n. 6, p. 449-455. DOI 10.5152/tud.2018.34202. Disponível em: <https://doi.org/10.5152/tud.2018.34202>.

BORDIGNON, M, et al. Satisfação e insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem oncológica no Brasil e em Portugal. Texto & Contexto – Enfermagem, 2015, v. 24, n.4, p.925-933. DOI 10.1590. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0104-0707201500004650014>.

BRASIL. Ministério da Saúde. Síndrome de Burnout. Brasília, s. d. Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/s/sindrome-de burnout>. Acesso em: 01 mar 2023.

BRIDGEMAN, P.J; BRIDGEMAN, M.B; BARONE, J. Síndrome de Burnout entre profissionais de saúde. Revista Americana de Farmácia do Sistema de Saúde, 2018, v. 75, n. 3, p. 147-152. DOI 10.2146. Disponível em: <https://doi.org/10.2146/ajhp170460>.

CAREY, R.M, et al. Prevenção e Controle da Hipertensão: Série JACC de Promoção da Saúde. Jornal do Colégio Americano de Cardiologia, 2018, v. 72, n. 11, p. 1278-1293. DOI 10.1016/j.jacc.2018.07.008. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.jacc.2018.07.008>.

COUTO, H.A; VIEIRA, F.L.H; LIMA, E.G. Estresse ocupacional e hipertensão arterial sistêmica. Revista Brasileira de Hipertensão, 2007, v. 14, n. 2, p. 112-115. Disponível em: <https://departamentos.cardiol.br/dha/revista/14-2/1--ocupacional.pdf>.

FONSECA, F.C.A, et al. A influência de fatores emocionais sobre a hipertensão arterial. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 2009, v. 58, n. 2, p. 128–34. DOI 10.1590. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0047-20852009000200011>.

LIN, P.Y, et al. Fatores de risco de pré-hipertensão e hipertensão arterial entre trabalhadores de instituições públicas de assistência a idosos em Taiwan: Um estudo transversal. Medicina (Baltimore), 2021, v. 100, n. 8, p e24885. DOI: 10.1097/MD.0000000000024885. Disponível em: <https://dx.doi.org/10.1097/MD. 0000000000024885>.

MASLACH, C; SCHAUFELI, W.B; LEITER, M.P. Esgotamento Profissional. Revisão Anual de Psicologia, 2001, v. 52, n. 1, p. 397-422. DOI 10.1146/annurev.52.1.397. Disponível em: <https://doi.org/10.1146/annurev.psych.52.1.397>.

MOUKARZEL, A, et al. Síndrome de Burnout em Trabalhadores de Pronto-Soocorro: Prevalência e Fatores Associados. Biomed Research International, 2019, v. 2019, p. 1-10. DOI 10.1155/2019/6462472. Disponível em: <https://doi.org/10.1155/2019/6462472>.

NASCIMENTO, J.O.V, et al. Trabalho em turnos de profissionais de enfermagem e pressão arterial, burnout e transtorno mentais comuns. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2019, v. 530, p. e03443. DOI 10.1590. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018002103443>.

OPRISAN, A, et al. Prevalência da síndrome de burnout durante a pandemia COVID-19 e fatores associados. Radiologia, 2022, v. 64, n. 2, p. 119-127. DOI 10.1016/j.rxeng.2021.09.009. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.rx.2021.09.003>.

OZANAM, M.A.Q, et al. Satisfação e insatisfação no trabalho dos profissionais de enfermagem. Brazilian Journal of Development, 2019, v. 5, n. 6, p. 6156-6178. DOI 10.34117. Disponível em: <https://doi.org/10.34117/bjdv5n6-127>.

RAUDENSKÁ, J, et al. Síndrome de Burnout ocupacional e estresse pós-traumático entre profissionais de saúde durante a pandemia do novo coronavirus 2019 (COVID-19). Melhores Práticas e Pesquisa em Anestesiologia Clínica, 2020, v. 34, n. 3, p. 553-560. DOI 10.1016/j.bpa.2020.07.008. Disponível em: <https://doi.org/10.1016/j.bpa.2020.07.008>.

SANTOS, S.M; SANTOS, V.M. Repercussões endócrinas e neurológicas do trabalho noturno. Brasília Médica, 2014, v. 51, n. 2, p. 140-147. DOI 10.14242. Disponível em: <https://rbm.org.br/details/67/pt-br/repecussoes-endocrinas-e-neurologicas-do-trabalho-noturno>.

SANTOS-COELHO, F.M. Impacto da privação de sono sobre cérebro, comportamento e emoções. Medicina Interna de México, 2020, v. 36, n. suppl 1, p. 17-19. DOI 10.24245. Disponível em: <https://www.medigraphic.com/pdfs/medintmex/mim-2020/mim201f.pdf>.

SCUSSIATO, L.A, et al. Fatores que acarretam insatisfação no trabalho do enfermeiro no contexto hospitalar privado. REME – Revista Mineira de Enfermagem, 2019, v. 23, p.e1222. DOI 10.5935. Disponível em: <https://dx.doi.org./10.5935/1415-2762.20190070>.

SILVA-COSTA, A, et al. Trabalho noturno e pressão arterial: um estudo com foco nas doses de exposição. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 2021, v. 46, p. e18. DOI 10.1590. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2317-6369000023319>.

Publicado

2023-09-20

Cómo citar

Machado, E. D. G., Souza, E. P. de, Marques, H. B., Cavalcante, T. C. F., & Silva, A. A. M. da. (2023). Hipertensão arterial e síndrome de burnout em profissionais da saúde: uma revisão sistemática. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 13(3), 596–601. https://doi.org/10.18378/rebes.v13i3.9887

Número

Sección

ARTÍCULOS