Promoção do Uso de Plantas Medicinais em Grupo na Atenção Básica – Relato de Experiência
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v9i3.6520Palavras-chave:
Estratégia Saúde da Família. Terapias complementares. Prática de grupo.Resumo
Este trabalho trata-se de um relato de experiência na atenção básica e teve como objetivo promover o uso de plantas medicinais entre usuários da Estratégia Saúda da Família (ESF), através de visitas domiciliares e rodas de conversa, intitulada “rodas de raizeiros”. As ações foram desenvolvidas entre maio e outubro de 2018 no município de Carnaúba dos Dantas – Rio Grande do Norte, sob coordenação de 06 profissionais de saúde. A atividade resultou na formação de um grupo de usuários que cultivam plantas medicinais em domicílio, com encontros quinzenais. A maioria dos usuários eram idosos que herdaram este costume com seus antepassados, não sendo um costume mantido pelos seus descendentes. As visitas domiciliares e rodas de raizeiros ampliaram o vínculo entre profissionais e usuários, incentivando o uso racional de plantas medicinais, considerando os costumes de promoção da saúde e prevenção de doenças da localidade.
Downloads
Referências
ARAÚJO, W.R.; SILVA, R.V.; BARROS, C.S.; AMARAL, F.M.M. Inserção da fitoterapia em unidades de saúde da família de São Luís, Maranhão: realidade, desafios e estratégias. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, v. 9, n. 32, p. 258 – 263, 2014. Disponível em: https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/789/639>. Aceso em: 12 mar. 2019.
BADKE, M.R.; SOMAVILLA, C.A.; HEISLER, E.V.; DE ANDRADE, A.; BUDÓ, M.L.D.; GARLET, T.M.B. Saber popular: uso de plantas medicinais como forma terapêutica no cuidado à saúde. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 6, n. 2, p. 225 – 234, 2016. Disponível em: <https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/17945/pdf>. Acesso em: 20 fev. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS - PNPIC-SUS. Brasília: Ministério da Saúde, 2006a. 92 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006a. 60 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).
CACCIA-BRAVA, M.C.G.G.; BERTONI, B.W.; PEREIRA, A.M.S.; MARTINEZ, E.Z. Disponibilidade de medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais nas unidades de atenção básica do Estado de São Paulo: resultados do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ). Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 5, p. 1651 – 1659, 2017. Disponível em: < https://scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232017000501651> Acesso em: 02 abr. 2019.
GRIZ, S.A.S.; MATOS-ROCHA, T.J.; SANTOS, A.F.; COSTA, J.G.; MOUSINHO, K.C. Medicinal plants profile used by the 3rd District population of Maceió-AL. Brazilian Journal of Biology, v. 77, n. 4, p. 794-802, 2017. Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1519-69842017005104101&script=sci_abstract>. Acesso em: 21 fev. 2019.
LOPES, M.A.; NOGUEIRA, I.S.; OBICI, S.; ALBIERO, A.L.M. Estudo das plantas medicinais utilizadas pelos pacientes atendidos no programa “Estratégia Saúde da Família” em Maringá-PR-Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 17, n. 4, p. 702 – 706, 2015. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000500702&lang=pt> Acesso em: 02 mar. 2019.
MATTOS, G.; CAMARGO, A.; DE SOUSA, C.A.; ZENI, A.L.B. Plantas medicinais e fitoterápicos na atenção primária em saúde: percepção dos profissionais. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 11, p. 3735 – 3744, 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/csc/v23n11/1413-8123-csc-23-11-3735.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2019.
OLIVEIRA, M.J.R.; SIMÕES, M.J.S.; SASSI, C.R.R. Fitoterapia no Sistema de Saúde Pública (SUS) no Estado de São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 8, n. 2, p. 39 – 41, 2006. Disponível em: < http://www.bioethicus.com.br/d_artigos/1182908606.pdf> Acesso em: 29 mar. 2019.
OLIVEIRA, D.M.S.; LUCENA, E.M.P. O uso de plantas medicinais por moradores de Quixadá – Ceará. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 17, n. 3, p. 407 – 412, 2015. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-05722015000300407&lang=pt> Acesso em: 02 mar. 2019.
OLIVEIRA, V.B.; MEZZOMO, T.R.; MORAES, E.F. Conhecimento e uso de plantas medicinais por usuários de unidades básicas de saúde na região de Colombo, PR. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 22, n. 1, p. 57 – 64, 2018. Disponível em: <http://www.periodicos.ufpb.br/index.php/rbcs/article/view/30038/19491>. Acesso em: 21 fev. 2019.
PIRES, I.F.B.; DE SOUSA, A.A.; LIMA, C.A.; COSTA, J.D.; FEITOSA, M.H.A.; COSTA, S.M. Plantas medicinais: cultivo e transmissão de conhecimento em comunidade cadastrada na Estratégia Saúda da Família. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v. 18, n. 4, p. 37 – 45, 2016. Disponível em: <http://periodicos.ufes.br/RBPS/article/view/16729/11559>. Acesso em: 18 fev. 2019.
______. Portaria n.º 1.654, de 19 de julho de 2011. Institui o Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). Brasília, DF: 2011.
ZENI, A.L.B.; PARISOTTO, A.V.; MATTOS, G.; HELENA, E.T.S. Uso de plantas medicinais como remédio caseiro na Atenção Primária em Blumenau, Santa Catarina, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 22, n. 8, p. 2703 – 2712, 2017. Disponível em: < https://scielosp.org/pdf/csc/2017.v22n8/2703-2712> Acesso em: 03 mar. 2019.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cess