Soroprevalência de testes não-treponemicos em instituições públicas em Avaré-SP
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v11i1.8450Palavras-chave:
Sífilis, VDRL, Treponema pallidum, IST’s.Resumo
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema pallidum, que acomete homens e mulheres. Apesar da relação sexual sem o uso de preservativos ser a principal forma de infecção, a transmissão congênita durante a gestação ou parto têm crescido nos últimos anos. O diagnóstico da sífilis pode ser realizado pelos testes treponêmicos e não-treponêmicos. O objetivo do presente estudo foi determinar a soroprevalência de testes não-treponêmicos, em duas Comunidades Terapêuticas de Avaré/SP, e aplicar um questionário social para avaliar o nível de conhecimento dos voluntários quanto as ISTs. O sangue foi coletado por venopunção, para realização da técnica de Venereal Disease Research Laboratory (VDRL) qualitativo e semi-quantitativo, além de teste rápido treponêmico específico para confirmação dos exames reagentes. Os resultados obtidos foram de 41 voluntários que estavam na faixa etária de 22 a 58 anos, onde 36,6% eram mulheres e 63,4% eram homens. As mulheres tinham mais conhecimento a respeito da sífilis do que os homens. Sobre os métodos de prevenção, 23,1% dos homens e 73,3% das mulheres disseram ter conhecimento sobre a forma correta de prevenção. Porém, aproximadamente metade deles afirmaram que não utilizavam preservativos durante o ato sexual. Dos testes realizados, 4,9% (2 voluntários) foram reagentes para sífilis. A maioria dos indivíduos não possuíam um conhecimento razoável sobre as ISTs, e, além disso, não utilizavam preservativos durante as relações sexuais, favorecendo, assim, a exposição e transmissão da sífilis.Downloads
Referências
ALMEIDA, P. D. et al. Análise epidemiológica da sífilis congênita no Piauí. Revista Interdisciplinar, v.8, n.1, p.62-70, 2015.
ALMEIDA, V. C.; DONALISIO, M. R.; CORDEIRO, R. Factors associated with reinfection of syphilis in reference centers for sexually transmitted infections. Revista Saúde Pública, v.51, p.2-7, 2017.
ARAUJO, L. M. et al. Guia Pratico em Abordagem Sindrômica: Prática baseada em evidência – Sífilis. Cuibá/MT, 2017, 292p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico: Sífilis 2019. Secretaria de Vigilância em Saúde. Brasília/DF, número especial, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual técnico para diagnóstico da sífilis. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais. Brasília/DF, 2016a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Ministério da Saúde lança ação nacional de combate à sífilis. Data de cadastro: 2016b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT): atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis (IST). Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais, Departamento de IST, Aids e Hepatites Virais. Brasília/DF, 2015.
BRASIL. TELAB - Ministério da Saúde. Diagnóstico da Sífilis. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Brasília/DF, 2014.
ERRANTE, P. R. Sífilis congênita e sífilis na gestação, revisão de literatura. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v.13, n.31. p.120-126, 2016.
KOSS, C. A.; DUNNE, E. F.; WARNER L. A systematic review of epidemiologic studies assessing condom use and risk of syphilis. Sex Transm Dis, v.36, n.7, p.401-405, 2009.
MARQUES, J. V. S. et al. Perfil epidemiológico da sífilis gestacional: clínica e evolução de 2012 a 2017. SANARE, v.17, n.2, p.13-20, 2018.
MATINS, M. A; MARQUES, T; OLIVEIRA, A. A. Prevalência de sorologia positiva para sífilis entre internos de uma clínica de reabilitação em Uberaba-MG. JCBS, v.4, n.2, p.37-41, 2018.
PINTO, V. M. et al. Prevalência de Sífilis e fatores associados a população em situação de rua de São Paulo, Brasil, com utilização de Teste Rápido. Revista Brasileira Epidemiologia, v.17, n.2, p.341-354, 2014.
SANTOS, V. C; ANJOS, K. F. Sífilis: uma realidade prevenível. Sua erradicação, um desafio atual. Revista Saúde e Pesquisa, v.2, n.2, p.257-263, 2009.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Termo de cess