Ensino remoto emergencial na formação de enfermeiros licenciados e técnicos de enfermagem: potencialidades e fragilidades
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v12i1.8725Resumo
Diante da pandemia de COVID-19, as atividades presenciais das instituições de ensino foram suspensas, e assim, surgiu a discussão sobre a implementação do Ensino Remoto Emergencial (ERE). Tendo em vista que a formação de técnicos de Enfermagem e enfermeiros apresenta particularidades, como as aulas práticas, observou-se a necessidade de debater sobre os reflexos do ERE em seus respectivos cursos. Objetivo: Compartilhar a experiência vivenciada por acadêmicas de Enfermagem durante um estágio de licenciatura em um curso técnico de Enfermagem no período do ERE, para discutir sobre as potencialidades e fragilidades desta estratégia emergencial na formação de tais profissionais. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, desenvolvido por acadêmicas do oitavo período do curso de Bacharelado e Licenciatura em Enfermagem de uma universidade federal da região sul do Brasil, durante a disciplina de “Prática de Docência no Ensino da Enfermagem”, ao longo dos meses de agosto a novembro de 2020. Resultados: Após a vivência, elencaram-se potencialidades (aumento das possibilidades metodológicas e facilidade de locomoção) e fragilidades (prejuízo no desenvolvimento de um olhar atento ao aluno, fortalecimento das desigualdades, e impacto na qualidade de ensino). Conclusão: Sendo assim, mesmo que as acadêmicas de licenciatura tenham sido aprovadas na disciplina de Prática de Docência e se mostrem capacitadas, é necessário pensar sobre como o ERE fragiliza o aprendizado dos discentes do curso técnico de Enfermagem, e futuramente poderá resultar em debilidades na assistência em saúde, colocando em risco à vida dos pacientes.
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