A automedicação preventiva da Covid-19 e a influência da mídia
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v12i3.9364Resumo
A Covid-19 foi classificada como pandemia, em março de 2020. A partir daí, informações sobre esta infecção têm se tornado frequente nas mídias. A população brasileira, em sua maioria, não possui um conhecimento adequado acerca dos medicamentos, preparações ou produtos farmacologicamente ativos, como os alopáticos, fitoterápicos, plantas medicinais e óleos essenciais. Esta pesquisa investigou o uso da automedicação com intuito preventivo para a Covid-19, no período de março a dezembro de 2020 e a contribuição da mídia nesse processo. Ela foi aplicada à comunidade em geral, em ambiente virtual, abrangendo 21 estados do Brasil, contemplando 102 cidades, com predominância do estado da Paraíba. A amostra foi de 476 participantes. Destes, 328 pessoas (69%) afirmaram ter usado um ou mais produtos ou medicamentos alopáticos para prevenção da Covid-19, com destaque para Vitamina C, Ivermectina e Vitamina D. Com relação ao uso de medicamento homeopático, e/ou fitoterápico, e/ou plantas medicinais e/ou óleos essenciais, 127 pessoas (26,7%) afirmaram ter utilizado algum deles. Na Fitoterapia, destacaram-se os chás, como o de alho sozinho ou em associação com limão; na Apiterapia, a própolis e mel e na Aromaterapia, os óleos essenciais de eucalipto, melaleuca e lavanda. O contexto da pandemia Covid-19 evidenciou a prática da automedicação em nosso meio. A influência da mídia ficou evidente nesta pesquisa, com destaque para os sites oficiais, televisão e redes sociais. Essa influência quando fundamentada na ciência é benéfica. Entretanto, quando equivocada ou propositadamente distorcida, a exemplo das “fake news”, põe em risco a saúde da população.
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