POTENCIALIDADE DAS PLANTAS ANONÁCEAS COMO PRODUTORAS DE BIOINSETICIDAS PARA O CONTROLE DE PRAGAS AGRÍCOLAS
Palavras-chave:
INSETICIDA NATURAL, EXTRATO VEGETAL, INSETICIDAS DE PLANTAS, ANNONAResumo
A utilização de plantas com ação inseticida, tem aumentado muito no mundo, devido a presença de compostos ativos biodegradáveis e menos tóxicos a mamíferos, ao ambiente e ser potencialmente mais adequados para o manejo de pragas. A família Annonaceae é uma das mais promissoras neste campo por possuir compostos naturais com ação inseticida já comprovada para várias pragas agrícolas e, pela presença das acetogeninas, substâncias bioativas que atuam nas mitocôndrias, inibindo a NADH, causando a morte dos insetos. Várias espécies dessa família têm sido estudadas, principalmente a graviola (Annona muricata L.) e a pinha (Annona squamosa L.) por serem fruteiras com produção comercial já estabelecida no Brasil. Diferentes partes de plantas dessa família já foram testadas contra pragas, como folhas, raízes, cascas, ramos, mas foi nas sementes que se encontrou maior diversidade e concentração de princípios ativos de interesse, e ainda são facilmente disponibilizadas como material de descarte no processamento industrial da polpa. Extratos aquosos, orgânicos e também formulações oriundas de sementes já foram testadas com grande sucesso no controle de insetos das ordens Lepidoptera, Coleoptera e Hemiptera. Algumas dificuldades da utilização no campo de extratos vegetais são a padronização química do princípio ativo, controle de qualidade, dificuldade de registro, aplicação prática e persistência no campo que geralmente é muito baixa demandando uma maior quantidade de aplicações, necessitando, desta forma, de estudos com formulações mais adequadas para aplicação no campo. O desenvolvimento de uma formulação microencapsulada pode facilitar a aplicação do extrato no campo, uma vez que o princípio ativo do produto fica protegido em pequenas gotículas envolvidas por um fino filme de uma matriz, melhorando a sua estabilidade e eficácia pela liberação mais lenta aumentando a persistência no ambiente. Assim, investimentos são necessários em novas tecnologias para a inserção definitiva e segura desses produtos vegetais no mercado, como estudos sobre os mecanismos de ação, fitotoxicidade, seletividade a insetos benéficos, real segurança a mamíferos e outros vertebrados.Downloads
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