Promovendo um espaço para discussão sobre tabagismo na atenção primária: um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i1.10358Palavras-chave:
Tabagismo. Terapia. Tratamento. Grupos de apoio. Atenção PrimáriaResumo
O presente estudo consiste em um relato de experiência sobre a criação de um grupo de controle de tabagismo no contexto da Atenção Primária no município de Princesa Isabel, Paraíba, formado por 12 pacientes da área e teve duração de 4 meses. O modelo conceitual utilizado para demonstrar o caminho percorrido desde o planejamento até as ações executadas foi o Arco de Maguerez. Após se percorrer as cinco etapas da problematização do Arco de Maguerez, percebeu-se que o potencial dessa metodologia não está apenas nas etapas do arco, mas nas mudanças ocorridas desde o início até o fim de cada etapa as quais abrangem a construção do conhecimento e ações interventivas transformadoras diante da problemática vivenciada. Apesar do grupo ter sido formado e materializado em um período de apenas quatro meses, pode-se afirmar que este colaborou com a promoção de saúde na UBS, pois resultou na expansão de conhecimento sobre o Tabagismo, aumentando a análise crítica profissionais envolvidos, assim como contribuiu significantemente para a diminuição do índice de tabagismo dentro da amostra que foi estudada e na qual foram aplicadas as ações interventivas, permitindo assim vivências e benefícios para todos os envolvidos, possibilitando mudanças nas ações de saúde na comunidade.
Referências
AGUIAR, L. M. et al. Avaliação da dependência e tolerância à nicotina pelo teste de fagerstrom em adultos tabagistas. Conhecendo Online, v. 3, n. 1, 2016.
BARBOSA, R. E. C.; FONSECA, G. C. Prevalência de tabagismo entre professores da Educação Básica no Brasil, 2016. Cadernos de Saúde Pública, v. 35, Supl 01, p.1-15, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Cadernos de Atenção Básica: Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica - O cuidado da pessoa tabagista. 2015. Disponível em: http://www.as.saude.ms.gov.br/wp-content/uploads/2016/06/caderno_40.pdf Acesso em: 01. nov. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 571, de 5 de abril de 2013. Atualiza as diretrizes de cuidado à pessoa tabagista no âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) e dá outras providências. Brasília, 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0571_05_04_2013.html. Acesso em: 01 nov. 2022.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1035 de 21 de maio de 2004a. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2004/prt1035_31_05_2004_comp.html
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº442 de 13 de agosto de 2004b. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2004/prt0442_13_08_2004_comp.html Acesso em: 01 nov. 2022.
CID-10. Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde. Disponível em: https://www.cid10.com.br/buscacode?query=F179. Acesso em: 01. nov. 2022.
ISSA, J. S. et al. Efetividade da Bupropiona no tratamento de pacientes tabagistas com doença cardiovascular. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 88, p. 434-440, 2007.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Carrossel 3 — Existem mais de 100 motivos para deixar de fumar. Conheça alguns deles! 2022. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/material-para-web/carrossel-3-existem-mais-de-100-motivos-para-deixar-de-fumar-conheca Acesso em: 01 nov. 2022.
INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCA). Teste de Fargeström. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/gestor-e-profissional-de-saude/programa-nacional-de-controle-do-tabagismo/teste-de-fargestrom Acesso em: 01 nov. 2022.
JULIÃO, A. M. et al. Atitude dos médicos em relação ao tabagismo em um hospital particular da cidade de São Paulo. Einstein (São Paulo), v. 11, p. 158-162, 2013.
LUCCHESE, R. et al. A tecnologia de grupo operativo aplicada num programa de controle do tabagismo. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 22, p. 918-926, 2013.
MESQUITA, A. A. Avaliação de um programa de tratamento do tabagismo. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v.15, n.2, p.35-44, 2013.
NEVES, N.B.S. et al. Ações do programa de cessação do tabagismo na Atenção Primária a Saúde: uma revisão integrativa. Brazilian Journal of Development, v.7, n.5, p.48699-48717, 2021.
ORGANIZAÇÃO PAN -AMERICANA DE SAÚDE (OPAS). Tabaco. 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/tabaco Acesso em: 01 nov. 2022.
PEREIRA, M. O et al. Motivação e dificuldades para reduzir ou cessar o uso de tabaco. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, n.1, p. 1-7, 2020.
PRETTO, J. Z.; RECH, R. S.; FAUSTINO-SILVA, D. D. Grupos de cessação de tabaco: série histórica de um serviço de atenção primária à saúde no sul do Brasil. Cadernos Saúde Coletiva, v. 30, p. 244-254, 2022.
RANGEL, E.C. et al. O processo decisório de ratificação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco da Organização Mundial da Saúde no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, p. e00126115, 2017.
ROCHA, L. A. Adesão ao tratamento de tabagismo na equipe do Programa de Saúde da Família do município de Brasília de Minas - Minas Gerais. 2015. 35f. Monografia (Especialização em Estratégia Saúde da Família) - Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Montes Claros, Núcleo de Educação em Saúde Coletiva, 2015.
SANTOS, J. L. G. et al. Estratégias didáticas no processo de ensino-aprendizagem de gestão em enfermagem. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 27, n. 2, 2018.
SILVA, R. et al. O Arco de Maguerez como metodologia ativa na formação continuada em Saúde. Educação, v. 8, n. 3, p. 41–54, 2020.
ZAMPIER, V.S.B. et al. Abordagem do enfermeiro aos usuários tabagistas na Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v.72, n.4, p.1001-1008, 2019.
SANTOS, J. L. G. et al. Estratégias didáticas no processo de ensino-aprendizagem de gestão em enfermagem. Texto & Contexto-Enfermagem, v. 27, n. 2, 2018.
SILVA, R. et al. O Arco de Maguerez como metodologia ativa na formação continuada em Saúde. Educação, v. 8, n. 3, p. 41–54, 2020.
ZAMPIER, V.S.B. et al. Abordagem do enfermeiro aos usuários tabagistas na Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Enfermagem, v.72, n.4, p.1001-1008, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Luma Carolina da Costa Cordeiro, Milena Nunes Alves de Sousa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH) concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH), representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua João Pereira de Mendonça , 90 Bairro Petropolis em Pombal - PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.
