Eficácia do sulfato de magnésio na redução de tremores em analgesia peridural: uma revisão sistemática

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i4.10512

Palavras-chave:

Sulfato de Magnésio, Tremor, Analgesia peridural

Resumo

A analgesia peridural é amplamente utilizada para o controle da dor em procedimentos cirúrgicos, mas está associada a efeitos adversos como tremores pós-anestésicos, que causam desconforto significativo e comprometem a recuperação clínica. Este estudo realizou uma revisão sistemática para avaliar a eficácia do sulfato de magnésio na redução de tremores em pacientes submetidos à analgesia peridural. A busca foi conduzida em quatro bases de dados (PubMed, BVS, ScienceDirect e Cochrane Library), utilizando descritores específicos e critérios rigorosos de inclusão. Cinco estudos foram selecionados, analisando diferentes doses e vias de administração do sulfato de magnésio, comparado a placebo ou outros agentes. Os resultados mostraram que o sulfato de magnésio é eficaz na redução da intensidade e frequência dos tremores e no prolongamento do bloqueio anestésico, com um perfil de segurança favorável. Embora outros agentes, como dexmedetomidina, tenham demonstrado maior eficácia em determinados aspectos, o sulfato de magnésio destacou-se por sua tolerabilidade e versatilidade clínica. Entretanto, a heterogeneidade metodológica dos estudos analisados limita a extrapolação dos resultados. Conclui-se que o sulfato de magnésio é uma alternativa promissora e segura para o manejo de tremores associados à analgesia peridural, com benefícios adicionais na analgesia pós-operatória. Futuras pesquisas devem explorar combinações com outros agentes e avaliar populações específicas para ampliar a aplicação clínica.

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Publicado

2024-12-16

Como Citar

Oliveira, A. L. de S., Santos, K. P., Ferreira, V. A., Santos, R. D. de M., Almeida, T. M. A. de F., da Silva, T. C., & Sousa, M. N. A. de. (2024). Eficácia do sulfato de magnésio na redução de tremores em analgesia peridural: uma revisão sistemática. Revista Brasileira De Filosofia E História, 13(4), 4491–4497. https://doi.org/10.18378/rbfh.v13i4.10512