O impacto do programa Cisternas nas escolas do município de Canindé-CE
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i1.11293Palavras-chave:
Cisternas nas Escolas, Convivência com o semiárido, Acesso à água, Educação sustentável, Políticas públicasResumo
O presente estudo analisa o impacto do Programa Cisternas nas Escolas na ressignificação da seca e na promoção de uma convivência sustentável com o semiárido, destacando seu papel no fortalecimento da autonomia local, no direito à água e na melhoria da qualidade de vida da comunidade escolar beneficiada. A pesquisa parte da necessidade de superar a visão da seca como um problema a ser combatido, enfatizando sua compreensão como uma condição climática passível de convivência sustentável. A metodologia adotada foi de caráter integrativo e qualitativo, permitindo uma análise abrangente das políticas de convivência com o semiárido. Para isso, foi conduzida uma revisão documental e bibliográfica sobre o Programa Um Milhão de Cisternas e seu subprograma Cisternas nas Escolas, além da investigação dos impactos das cisternas no acesso à água, na alimentação, na saúde e na qualidade do ensino. Os resultados demonstram que a implementação das cisternas nas escolas não apenas garante o acesso à água, mas também fortalece a autonomia das comunidades, promovendo mudanças na percepção da seca e fomentando práticas sustentáveis no ambiente escolar. Além disso, evidencia-se a relevância dessas iniciativas como ferramentas pedagógicas e políticas para a educação e a cidadania no semiárido. Conclui-se que o Programa Cisternas nas Escolas representa um avanço significativo nas políticas de convivência com o semiárido, contribuindo para a ressignificação da seca e para a construção de um modelo sustentável e inclusivo de acesso à água.
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