ODS4, educação ambiental e sustentabilidade: estratégias e impactos para uma sociedade equitativa e sustentável
DOI:
https://doi.org/10.18378/rbfh.v14i1.11294Palavras-chave:
Educação Ambiental, Sustentabilidade, ODS 4, Ensino Lúdico, Responsabilidade SocioambientalResumo
O presente artigo analisa a contribuição da Educação Ambiental e da Sustentabilidade para a construção de uma sociedade mais equitativa e engajada com o desenvolvimento sustentável, alinhada aos princípios do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4). O estudo parte do pressuposto de que a educação desempenha um papel central na formação de cidadãos conscientes e comprometidos com a preservação ambiental e a justiça social. A metodologia adotada é de caráter integrativo, combinando revisão bibliográfica, análise documental e investigação qualitativa por meio de estudos de caso. A pesquisa examina a relação entre a Educação Ambiental e o ODS 4, enfatizando sua contribuição para uma educação inclusiva e de qualidade ao longo da vida. Além disso, são identificadas estratégias pedagógicas eficazes para disseminar conhecimentos ambientais e promover práticas sustentáveis. O impacto de metodologias didáticas lúdicas é avaliado, demonstrando seu potencial para engajar estudantes e fortalecer a conscientização socioambiental. Também se investiga a contribuição da educação formal e informal para o desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade socioambiental, estimulando valores éticos e sustentáveis. Os resultados indicam que a Educação Ambiental é um instrumento essencial para a transformação social, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e ativos na construção de um futuro mais sustentável. Conclui-se que a integração de ações educativas no cotidiano escolar e comunitário pode fortalecer o compromisso coletivo com a sustentabilidade e a equidade social.
Referências
ABE, Stephanie Kim. Semana do Meio Ambiente: atividades para celebrar a data. Brasil: CENPEC Educação, 2020. Disponível em: https://www.cenpec.org.br/noticias/semana-do-meio-ambiente-atividades-para-celebrar-a-data. Acesso em: 30 de abr. 2021.
ALMEIDA, J., & SANTOS, R. Educação Ambiental nas Escolas Estaduais do Ceará: Desafios e Perspectivas. Universidade Federal do Ceará, 2018.
ALSHUWAIKHAT, H.; ABUBAKAR, I.; AINA, Y.; ADENLE, Y.; UMAIR, M.. The Development of a GIS-Based Model for Campus Environmental Sustainability Assessment. Sustainability, v.9, n.3, p.439-462, 2017. DOI: http://dx.doi.org/10.3390/su90304
ALVES, Carla Lucio; SANTOS, André dos; SANTOS, Thaís Garcia. Educação no campo: o meio ambiente percebido por estudantes de uma zona rural de Jucurutu (RN). Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 470-48, 2021.
ALVES, Carla Lucio; SANTOS, André dos; SANTOS, Thaís Garcia. Educação no campo: o meio ambiente percebido por estudantes de uma zona rural de Jucurutu (RN). Revista Brasileira de Educação Ambiental, São Paulo, v. 16, n. 2, p. 470-48, 2021.
AMARANTE, Paulo. Archivos de saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2003.
ARRUDA, Raul Ferraz; MARQUES, Milene Reis; REIS, Januária Teles. Implantação de horta escolar utilizando materiais recicláveis como alternativa de ensino de educação ambiental. Interdisciplinary Scientific Journal, [S.n.], v.4, n.3, p.158-176, Jul./Set., 2017.
BARTNIK, Helena Leomir de Souza. Gestão Educacional. Curitiba, Intersaberes, 2012.
BOLZAN, A. Z. ; GRACIOLI, C. R. Ações de Educação Ambiental na Escola Municipal de Ensino Fundamental João Pessoa-São Sepé, RS. Revista Eletrônicaem Gestão, Educação e Tecnologia Ambiental,v. 6, n. 6, p. 1007-1014, 2012.
BRASIL. Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Diário Oficial da União, 1999.
BRASIL. Lei nº. 9.795, 27 abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, 28 abr. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L9795.htm. Acesso em: 09 dez. 2024.
BRASIL. Lei nº. 9.795, 27 abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, 28 abr. 1999. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/cCIVIL_03/LEIS/L9795.htm. Acesso em: 09 dez. 2024.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente. In: BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998. p. 167-242. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/par/195-secretarias-112877938/seb-educacao-basica-2007048997/12640-parametros-curriculares-nacionais-1o-a-4o-series. Acesso em 10 nov. 2024.
CAPRA, F. A Teia da Vida: Uma Nova Compreensão Científica dos Sistemas Vivos. Editora Cultrix, 1996.
COELHO,Ana,MAGALHÃES,Élcio;Amstel,JAYVAN;CHRYSSAFIDIS,Jéssica;FUSCALDI,Kelliane;PONTES,LuisClaudioRomaguera;LOPEZ,Monica;FERNANDES,Regilane.Agendasmunicipaisdeagriculturaurbanaeperiurbana:umguiaparainseriraagriculturanosprocessosdeplanejamentourbano.2022.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO. Nosso Futuro Comum. Oxford University Press, 1987.
CORRÊA, Mônica Marella; ASHLEY, Patricia Almeida.Desenvolvimento Sustentável, Sustentabilidade, Educação Ambiental e Educação para o Desenvolvimento Sustentável: Estudo & Debate, Lajeado, v. 28, n. 3, p. 161-180, 2021. ISSN 1983-036X178Reflexões para ensino de graduação. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande do Sul, v. 35, n. 1, p. 92-111, 2018.
COSTA, M. Educação Ambiental e Desafios Locais: O Caso do Sertão. Editora Verde, 2022.
COSTA, M. Educação Ambiental no Sertão: Iniciativas e Impactos. Secretaria de Educação do Ceará, 2022.
COSTA, A. M. B. Educação ambiental para a sustentabilidade do bioma caatinga: uma investigação com alunos do ensino médio.2020
COUTO, Maria Cecilia Velasco; DELGADO, Patrícia Garcia. Crianças e adolescentes na agenda política da saúde mental brasileira: inclusão tardia, desafios atuais. Psicologia Clinica, v. 27, n. 1, p. 17-40, 2015.
DIAS, G. F. Educação ambiental: princípios e práticas São Paulo: ed. Gaia, 2004.
FELIZOLA, M. P. M. Projetos de educação ambiental nas escolas municipais de Aracajú/SE. 2007. 105 Programa Regional de Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Sergipe, São Cristovão – SE, 2007.
Fernando StoraI,II Sérgio Luis Dias DoliveiraIII,IV Carlos Alberto Marçal GonzagaV,VI
FERREIRA, A. L. Educação Ambiental e Práticas Sustentáveis nas Escolas. Editora Ambiente, 2021.
Flavia MassugaVII,VIII, Práticas de sustentabilidade em escolas estaduais de Guarapuava (PR)*. Rev. bras. Estud. pedagog., Brasília, v. 103, n. 264, p. 378-403, maio/ago. 2022. https://doi.org/10.24109/2176-6681.rbep.103i264.5021
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Paz e Terra, 1996.
GOODLAND, R. Environmental Sustainability in the Development of the Amazon. Environmental Conservation, 1995.
GRIEBELER, Juliane Sapper. Indicadores para avaliação dos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) em instituições de ensino superior (IES). 2019. 131 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil e Ambiental) - Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, RS, 2019.
https://nanopsicologia.com.br/quais-sao-os-desafios-e-oportunidades-da-bncc-para-escolas-rurais/
HUCKLE, J. Education for Sustainability: An International Perspective. Routledge, 2006.
JESUS, Edson Pesca de; COSTA-PINTO, Alessandra Buonavoglia. Educação Ambiental nas escolas públicas do campo: análise do projeto político pedagógico nas escolas do campo na Comunidade de Vera Cruz, Porto Seguro (BA). Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 19, n. 2, p. 210–230, 2024. DOI: 10.34024/revbea.2024.v9.15452. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/15452. Acesso em: 30 out. 2024.
KAUFMANN-SACCHETTO, Karen et al. O ambiente lúdico como fator motivacional na aprendizagem escolar. Cadernos de Pós-Graduação em Distúrbios do Desenvolvimento, São Paulo, v. 11, n. 1, p.28-36, 2011.
LIMA, Jaciel Oliveira. Educação Ambiental e Educação do Campo: Diálogo Necessário. 2020
LOUREIRO, Carlos Frederico B. Trajetória e fundamentos da educação ambiental. 4. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2012.
LOUV, R. Last Child in the Woods: Saving Our Children from Nature-Deficit Disorder. Algonquin Books, 2008.
LUCENA, Mycarla Míria Araújo de. Percepção ambiental como metodologia dialógica no ensino de geografia no IFRN-Campus avançado de Parelhas. HOLOS, Rio Grande do Norte, Ano. 35, v.7, p.1-12, 2019.
MARQUES, F. M. Pró-ReitoriadePesquisaepós-graduação. Programa de Pós-graduação em Educação. SUSTENTABILIDADE DA VIDA: Cartografia de saberes socioambientais dos (as) alunos (as) do ensino médio da Escola Família Agroextrativista do Carvão, na Amazonia Oriental-AP, 2023.
MEYER, A. E. R., et al. Environmental Education and Teacher Preparation: A Case Study. Journal of Environmental Education, 2013.
MIRANDA, Donizeti Leão de et al. Educação Ambiental a partir da Agenda 2030: experiências da conscientização e do uso racional da água na educação municipal de Varginha (MG). Revista Brasileira De Educação Ambiental (RevBEA), [S.l], v. 16, n. 2, p. 174-190, 2021
NUNES, M. A. da C.; Santos V. dos R.; MoreiraD. J. de S.; RosaK. F.; SedanoL. de S. A.; CostaV. N. S. A importância da abordagem da saúde nas escolas após a pandemia de COVID-19: uma revisão bibliográfica. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 8, p. e7877, 10 ago. 2021.
ODS - Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Nações Unidas Brasil. 2022 Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/sdgs> Acesso em: 12 de dezembro de 2024.
OLIVEIRA, J. R.; FREITAS JÚNIOR, José Augusto de; CARDOSO, Oséias. Educação Ambiental: o uso de redes sociais e aplicativos educacionais. Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), [S. l.], v. 18, n. 3, p. 218–231, 2023. DOI: 10.34024/revbea.2023.v18.13888. Disponível em: https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/view/13888. Acesso em: 30 out. 2024.
ONU. Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável: Rio+20. Organização das Nações Unidas, 2012.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Articulando os Programas de Governo com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Orientações para organizações políticas e a cidadania. Brasil: ONU Brasil, 2018.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Sobre o nosso trabalho para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável no Brasil. Brasília: ONU Brasil, 2015. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs. Acesso em: 10 dez. 2024.
ORR, D. W. Earth in Mind: On Education, Environment, and the Human Prospect. Island Press, 2004.Os objetivos de desenvolvimento sustentável e as relações internacionais / Henrique Zeferino de Menezes (organizador). – João Pessoa: Editora UFPB, 2019.
RODRIGUES, Marcelo Dias et al. A educação ambiental através da horta escolar: um estudo de caso entre duas escolas da cidade de Rio Grande/RS. Revista tempos e espaços em educação, São Cristóvão/SE, v. 11, n. 27, p. 217-232 , out./dez. 2018.
SANTOS, Elizabeth da Conceição; SILVA, Edson Vicente; RODRIGUEZ, José Manuel Mateo. Educação ambiental e transdisciplinaridade: Para repensar o desenvolvimento no combate à crise planetária. In: CAMACHO, Ramiro Gustavo Valera et al. Educação ambiental, biodiversidade e semiárido. Mossoró: Edições UERN, 2015. p.44-66.
SARAIVA, Ana Luiza Bezerra da Costa. A natureza cíclica do clima: uma leitura do ritmo climático no semiárido potiguar – Mossoró/RN. Assú/RN. In: PERERA NETO, Manoel Cirício;
SARAIVA, Ana Luiza Bezerra da Costa. Geografia do Semiárido: Perspectiva geoambientais para planejamento e reconhecimento do território. Edições UERN: Mossoró. 2020.
SENA, Liana Mara Mendes de. Conheça e preserve a Caatinga – Bioma Caatinga. v.1. Fortaleza: Associação Caatinga, 2011
SILVA, Amanda Nascimento da; WACHHOLZ, Chalissa Beatriz; CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Ambientalização curricular: uma análise a partir das disciplinas ambientalmente orientadas na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande do Sul, v. 33, n. 2, p.209-226, out. 2024.
SILVA, R. M. Áreas com potencial para agricultura urbana agroecológica e educação ambiental na cidade de Palmas, Tocantins. 54f. Monografia (Graduação). Curso de Engenharia Ambiental. Universidade FederaldoTocantins.Palmas2022
SOUZA, Luciana Soares de; SILVA, Edevaldo da. Percepção ambiental do bioma caatinga no contexto escolar. Revista Ibero-americana de Educação, v. 73, n.1, p. 67-86, 2017.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Alexandra Moreira Silva, Adriana Paulino de Sousa, Aline Carla de Medeiros, Patrício Borges Maracajá, Raimundo Jackson Nogueira da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Esta é uma revista de acesso livre, onde, utiliza o termo de cessão seguindo a lei nº 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.
Autores que publicam na Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH) concordam com os seguintes termos:
O(s) autor(es) doravante designado(s) CEDENTE, por meio desta, cede e transfere, de forma gratuita, a propriedade dos direitos autorais relativos à OBRA à Revista Brasileira de Filosofia e História (RBFH), representada pelo Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas (GVAA), estabelecida na Rua João Pereira de Mendonça , 90 Bairro Petropolis em Pombal - PB doravante designada CESSIONÁRIA, nas condições descritas a seguir: 1. O CEDENTE declara que é (são) autor(es) e titular(es) da propriedade dos direitos autorais da OBRA submetida. 2. O CEDENTE declara que a OBRA não infringe direitos autorais e/ou outros direitos de propriedade de terceiros, que a divulgação de imagens (caso as mesmas existam) foi autorizada e que assume integral responsabilidade moral e/ou patrimonial, pelo seu conteúdo, perante terceiros. O CEDENTE cede e transfere todos os direitos autorais relativos à OBRA à CESSIONÁRIA, especialmente os direitos de edição, de publicação, de tradução para outro idioma e de reprodução por qualquer processo ou técnica através da assinatura deste termo impresso que deverá ser submetido via correios ao endereço informado no início deste documento. A CESSIONÁRIA passa a ser proprietária exclusiva dos direitos referentes à OBRA, sendo vedada qualquer reprodução, total ou parcial, em qualquer outro meio de divulgação, impresso ou eletrônico, sem que haja prévia autorização escrita por parte da CESSIONÁRIA.
