Análise temporal dos resíduos infectantes provenientes do hospital universitário no semiárido Paraibano
Palavras-chave:
resíduos de serviço de saúde, pandemia, resíduos de serviço de saúde; gerenciamento de resíduos; pandemia; índice de geração de resíduos; meio ambienteResumo
O aumento na quantidade de resíduos gerados e seu descarte é um tema que vem sendo debatido com frequência em eventos científicos pelos poderes públicos. Os resíduos provenientes de ambientes hospitalares, possuem um elevado potencial de contaminação. Assim os problemas existentes em âmbito hospitalar, relacionados ao gerenciamento inadequado dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) afetam a saúde da população e ocasionam impactos ambientais. Dessa maneira a presente pesquisa foi realizada, com o objetivo de avaliar a geração de resíduos infectantes provenientes de hospital Universitário no semiárido Paraibano, durante o período de 2020 a 2022, incluindo o período de pandemia da Covid-19. O estudo foi executado no Hospital Universitário Alcides Carneiro, situado no município de Campina Grande/Paraíba. Foi utilizado o banco de dados da Comissão de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde (CGRSS), dos setores que geram resíduos infectantes. Foi analisada a quantidade de resíduos infectantes anual e mensal, e calculado o Índice de Geração de Resíduos Infectantes (IGRI). De acordo com a análise realizada observou-se que o ano de 2021 teve maior geração de resíduos infectantes, devido aos atendimentos de pessoas acometidas pela COVID-19, bem como a retomada do atendimento em outras especialidades, que tinha sido suspensa no ano de 2020. A média mensal de resíduos infectantes no ano de 2021 foi superior a 5 mil kg e no ano de 2020 a geração anual aproximadamente de 55 mil kg. O IGRI para o ano de 2020 e 2022 foi de 27%, indicando que nestes anos os descartes estavam sendo realizado de maneira adequada.
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