Desempenho produtivo de cultivares de abobrinha italiana em Barra - BA

Main Article Content

Antonia Mirian Nogueira de Moura Guerra
Maria Gabriela Magalhães Silva
Régila Santos Evangelista
Edeilton Borges dos Santos
Ítalo José da Silva Rodrigues
Patricio Borges Maracaja

Abstract

A abobrinha italiana (Curcubita pepo), também conhecida como abobrinha de moita, de tronco ou de árvore, é uma planta da família das Cucurbitáceas que apresenta hábito de crescimento ereto, os frutos são cilíndrico alongado e são colhidos ainda imaturos e a determinação do ponto de colheita geralmente é pelo tamanho do fruto, colhido com cerca de 20 cm de comprimento. No Brasil a cultivar Caserta é uma das mais consumidas e aceitas pelos consumidores, sendo, portanto, a preferida pelos produtores. Entretanto, diversos híbridos estão disponíveis no mercado para cultivo. São necessários estudos com as cultivares de abobrinha italiana para fins de conhecimento de altas produtividades, melhor qualidade dos frutos e adaptação aos diferentes locais com o intuito de atender a crescente demanda da cultura. Neste sentido, o nosso objetivo foi avaliar o comportamento produtivo de cultivares de abobrinha italiana. Utilizou-se o delineamento experimental com quatro blocos ao acaso com cinco tratamentos compreendendo as cultivares de abobrinha Anita F1, Brenda F1, Irit F1, Corona F1 e Caserta plantas no espaçamento 0,75x0,5m. A colheita foi iniciada aos 45 dias após o transplantio (DAT) e se prolongou até os 75 DAT e foi avaliad a produtividade total, produtividade comercial, diâmetro, comprimento e massa fresca e número de frutos por planta. Os frutos com maior diâmetro foram produzidos pelas cultivares Brenda F1 e Corona F1. As cultivares Anita F1 e Corona F1 apresentaram aumentos de 12,2% e 7,83%, respectivamente, para o comprimento dos frutos, em relação a cultivar Caserta. As maiores produtividade e produtividade comercial foram alcançadas pela cultivar Brenda F1, com incrementos de 44,61% e 44,51%. As maiores produtividade e produtividade comercial alcançadas pelas cultivares podem ser atribuídas ao seu potencial genético e a sua capacidade de adaptação as condições ambientais e de manejo que favoreceram sua expressão produtiva. Todas as cultivares de abobrinha italiana podem ser exploradas em Barra – BA, entretanto, as cultivares híbridas apresentaram maior produtividade.

Downloads

Download data is not yet available.

Article Details

How to Cite
Guerra, A. M. N. de M., Silva, M. G. M., Evangelista, R. S., Santos, E. B. dos, Rodrigues, Ítalo J. da S., Medeiros, A. C. de, & Maracaja, P. B. (2020). Desempenho produtivo de cultivares de abobrinha italiana em Barra - BA. Revista Brasileira De Agrotecnologia, 10(1), 19–23. Retrieved from https://gvaa.com.br/revista/index.php/REBAGRO/article/view/7883
Section
Artigos
Author Biography

Patricio Borges Maracaja, Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas - Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba (1981) e Doutorado em Agronomia pela Universidade de Córdoba (UCO) - Córdoba Espanha (1995) convalidado pela USP/ESALQ como Doutor em Ciencias : Entomologia e Estágio de Pós Doutorado em Plantas Toxicas para abelhas (Apicultura) na UNESP/CEIS - Rio Claro - SP. em 2005-2006 e possui a segunda Graduação em Licenciatura em Teologia pelo CENPRAC da Diocese de Santa Luzias em Mossoró - RN (2007). Atualmente é Professor Titular da Universidade Federal de Campina Grande - PB - BRASIL.

References

ABCSEM – Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas – Ano Calendário 2009. Disponível em: <http://www.abcsem.com.br/docs/pesquisa_mercado_2009.pdf> Acesso em 25 de janeiro de 2020.

CARDOSO, A. I. I. 2007. Seleção recorrente para produtividade e qualidade de frutos em abobrinha braquítica. Horticultura Brasileira, v. 25, n. 2: p. 143-148, 2007.

CORDEIRO, C. J. X. Desempenho agronômico de abobrinha italiana em função do espaçamento entre plantas. 2016. 35 f. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia). UFERSA - Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Mossoró, RN. 2016.

CORRÊA, C. V.; CARDOSO, A. I. I. Produtividade de híbridos de abobrinha. Revista Cultivando o Saber, v. 9, n. 4, p. 426-436, 2016.

COUTO, M. R M.; LÚCIO, A.D.C.; LOPES, S. J.; CARPES, R.H. Transformações de dados em experimentos com abobrinha italiana em ambiente protegido. Ciência Rural, Santa Maria, v. 39, n. 6, p. 1701-1707, 2009.

COUTO, R. H. N.; PEREIRA, J. M. S.; COUTO, L. A. Estudo da polinização entomófila em Cucurbita pepo (abóbora italiana). Científica, v. 18, n. 1, p. 21-27, 1990.

FERREIRA, D. F. Sisvar: a computer statistical analysis system. Ciência e Agrotecnologia, v. 35, p. 1039-1042, 2011.

FILGUEIRA, F. A. R. Novo Manual de Olericultura: agrotecnologia moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. ver. e ampl. – Viçosa, MG: Ed. UFV, 2013. 421 p.

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2017. Número de estabelecimentos agropecuários e Quantidade produzida, por produtos da horticultura - resultados preliminares 2017. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-2017-censo-agropecuario.html?=&t=resultados>. Acesso em 18 de janeiro de 2020.

INMET. 2018. BDMEP Dados históricos. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=bdmep/bdmep>. Acessado em 19 de janeiro de 2020.

KOCH. Análise genética de um cruzamento dialélico em abobrinha (Cucurbita pepo L.) Tese de mestrado Piracicaba: USP – ESALQ, 1995.

TOKUNAGA, J. H.; CARDOSO, A. I. I. Avaliação de cultivares de abobrinha de moita. Revista Biotemas, Florianópolis, v. 14, n. 2, 2001.

TRANI, P. E.; PASSOS, F. A.; ARAÚJO, H. S. Calagem e adubação da abobrinha italiana (de moita) (Curcubita pepo), abóbora brasileira (Cucurbita moschata), moranga (Cucurbita máxima) e abóbora japonesa (híbrida). 2014. Disponível em: < http://www.iac.sp.gov.br/imagem_informacoestecnologicas/96.pdf >. Acesso em: 15 de janeiro de 2020.

WHITAKER, T.W.; ROBINSON, R.W. Squash breeding. In: BASSET, M.J. (Ed.) Breeding vegetable crops. West port: Avi Publishing, 1986. Cap.6, p.209-242.

Most read articles by the same author(s)