Uso de fármacos psicoestimulantes por acadêmicos de medicina em uma universidade da Paraíba, Brasil

Autores

  • Ana Carolina Wanderley Filgueiras Centro Universitário de Patos
  • Milena Nunes Alves de Sousa Centro Universitário de Patos https://orcid.org/0000-0001-8327-9147
  • Aécio Geovanne Cavalcanti Cavalcanti Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v14i4.11080

Palavras-chave:

Faculdades de Medicina, Estudantes de Medicina, Preparações Farmacêuticas

Resumo

Os estudantes dos cursos de Medicina são exigidos de forma contínua e exaustiva para terem um excelente desempenho acadêmico e formativo, o que pode levar alguns a procurarem fármacos capazes de ampliar a capacidade cognitiva. Esses psicoestimulantes englobam uma variedade de drogas, dentre as quais se destacam as anfetaminas que atuam nos receptores alfa e beta adrenérgicos promovendo a liberação de dopamina e norepinefrina nas terminações nervosas cerebrais, proporcionando melhora na atenção e concentração. Nesse contexto, este estudo objetivou avaliar a utilização de pscicoestimulantes e as características sociais e demográficas de estudantes de medicina em um centro universitário do sertão da Paraíba, Brasil. Foi realizada pesquisa transversal, de caráter descritivo com abordagem quantitativa. A população da pesquisa foi composta por estudantes de medicina do Centro Universitário de Patos, sertão paraibano. A coleta de dados foi realizada com uma amostra de 124 acadêmicos a partir de um questionário em que se avaliaram os fatores socioeconômicos, hábitos cotidianos e vícios, comportamento e convívio social, bem como uso de psicoestimulantes. O link do questionário foi disponibilizado via WhattsApp. Os resultados demostraram que a maior parte dos acadêmicos era do sexo feminino, de cor branca, oriundos de outras cidades e tinham boa relações com os pais. Verificou-se também que a maioria dos estudantes faziam uso de álcool, praticavam exercícios físicos e dieta regular. Com relação ao uso dos psicofármacos, observou-se que que o mais utilizado foi a ritalina e o efeito adverso mais ralatado foi a falta de apetite. A partir dos dados pode-se relatar como uma realidade preocupante. Portanto, é importante destacar que conhecer o os motivos pelos quais os estudantes fizeram uso dos psicoestimulantes serve para desenvolver estratégias na área de políticas públicas e educacionais focadas na prevenção e controle do uso indiscriminado desses medicamentos.

 

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Publicado

2024-12-10

Como Citar

Filgueiras, A. C. W., Sousa, M. N. A. de, & Cavalcanti, A. G. C. (2024). Uso de fármacos psicoestimulantes por acadêmicos de medicina em uma universidade da Paraíba, Brasil. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 14(4), 558–566. https://doi.org/10.18378/rebes.v14i4.11080

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