Terminalidade da vida do paciente: uma lacuna na formação dos médicos veterinários
DOI:
https://doi.org/10.18378/rebes.v12i3.9453Resumo
Considerando a importância do cuidado com a saúde mental dos estudantes e médicos veterinários, o objetivo do estudo foi avaliar a percepção dos médicos veterinários sobre o preparo obtido sobre a terminalidade da vida do paciente durante a graduação de medicina veterinária e programas de residência. Médicos veterinários matriculados em programas de residência em área profissional da saúde no estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil, foram convidados a responder um questionário semiestruturado. Obteve-se a participação de 31,3% (N=42) dos profissionais, os quais representam um grupo de risco para o desenvolvimento de esgotamento saúde mental considerando o sexo, idade e tempo de formação. Os treinamentos formais relativos ao gerenciamenteo de emoções quanto óbito do paciente e prática da eutanásia não foram abordados durante a graduação de mais de dois terços dos respondentes, fato que preocupantemente também é observado durante a pós-graduação. Somente 11,9% (N=2) relatam ter recebido treinamento durante a graduação para comunicar o óbito ao cliente e 9,5% (N=1) durante a residência. O estudo evidenciou que os médicos veterinários atuantes nos programas de residência do Rio Grande do Sul, Brasil, não tiveram preparo durante a graduação nem durante a residência para lidar com o óbito dos paciente. . A inclusão desse treinamento formação do médico veterinário por meio de disciplinas específicas podem auxiliar na formação de profissionais mais preparados, minimizando o efeito psicológico atrelado.
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