Fisiopatologia, diagnóstico e abordagens terapêuticas na síndrome dos ovários policísticos

Authors

DOI:

https://doi.org/10.18378/rebes.v14i3.10991

Abstract

A síndrome do ovário policístico (SOP) é um distúrbio metabólico feminino caracterizado por excesso de andrógenos, disfunção na ovulação e presença de ovários com múltiplos cistos. A prevalência da SOP varia entre 2% e 40% das mulheres em idade reprodutiva, com diferenças significativas dependendo dos critérios diagnósticos e fatores étnicos. Estudos indicam que a SOP pode se manifestar de maneira mais grave em mulheres hispânicas e que diferentes grupos étnicos apresentam variações nas manifestações da síndrome. Os sintomas geralmente surgem entre 18 e 39 anos, mas o diagnóstico costuma ser tardio. A condição está associada a um maior risco de obesidade e complicações como hipertensão e diabetes. O objetivo desta pesquisa é investigar os mecanismos fisiopatológicos da SOP, analisar os critérios diagnósticos e avaliar as abordagens terapêuticas. A metodologia será uma revisão bibliográfica qualitativa descritiva, analisando artigos científicos, diretrizes clínicas e estudos de caso relevantes. Serão incluídos estudos sobre mecanismos hormonais e metabólicos, critérios diagnósticos e estratégias terapêuticas. A análise descritiva facilitará a compreensão das complexidades da SOP e identificará lacunas na pesquisa atual, sugerindo melhorias para a prática clínica. A fisiopatologia da síndrome dos ovários policísticos (SOP) é caracterizada por uma elevada frequência de pulso de GnRH, resultando em altos níveis de LH e baixos níveis de FSH. Esse desequilíbrio hormonal leva a hiperandrogenismo e a produção excessiva de andrógenos, com consequências como a inibição do crescimento folicular e a elevação de AMH. O diagnóstico da SOP, conforme os critérios de Rotterdam ou do NIH, pode ser complexo devido à sobreposição de sintomas com outras condições. O tratamento geralmente envolve anticoncepcionais orais e intervenções personalizadas para manejar os sintomas e prevenir comorbidades metabólicas. Estudos futuros devem focar em estratégias terapêuticas integradas e personalizadas, além de considerar fatores individuais e metabólicos para melhorar a gestão da SOP.

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Published

2024-09-21

How to Cite

Rocha, P. de L. S., Anselmo, N. C., Viana, G. R., & Rocha, L. C. P. (2024). Fisiopatologia, diagnóstico e abordagens terapêuticas na síndrome dos ovários policísticos. Revista Brasileira De Educação E Saúde, 14(3), 718–723. https://doi.org/10.18378/rebes.v14i3.10991

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